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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

VINGANÇA, NÃO!



O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos; não aceito; gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.

Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como esta se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.

Que susto!! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu.

Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem, ficam sempre em nós mesmos...

domingo, 26 de setembro de 2010

O PAI MAIS FORTE DO MUNDO


QUEM NÃO LEMBRA DA HISTÓRIA REAL DE UM PAI APAIXONADO POR SEU FILHO QUE NASCEU COM UMA LESÃO NO CÉREBRO QUE O IMCAPACITAVA DE CONTROLAR OS MEMBROS DO CORPO. QUANDO O GAROTO TINHA NOVE MESES, OS MÉDICOS DISSERAM QUE ELE IRIA VEGETAR PELO RESTO DA VIDA. MAS OS PAIS DE RICK NÃO DESISTIRAM DELE. AOS ONZE ANOS DE IDADE, SEUS PAIS o levaram a UM departamento de engenharia e perguntaram se havia algum jeito do garoto se comunicar.-

- Jeito nenhum -- disseram a Dick -- Seu cérebro não tem atividade alguma.

-- Conte uma piada para ele -- Dick desafiou. Eles contaram e Rick riu. Na verdade tinha muita coisa acontecendo no cérebro de Rick.

Usando um computador adaptado para ele poder controlar o cursor tocando com a cabeça um botão no encosto de sua cadeira, Rick finalmente foi capaz de se comunicar.

Depois que um estudante ficou paralítico em um acidente e a escola decidiu organizar uma corrida para levantar fundos para ele, Rick digitou: "Papai, quero participar".

Isso mesmo. Como poderia O SEU PAI, que se considerava um "leitão", que nunca tinha corrido mais que um quilômetro de cada vez, empurrar seu filho por 8 quilômetros? Mesmo assim ele tentou.
E NÃO FICOU POR AÍ, O GRANDE PAI SE INCREVEU E PARTICIPOU DE VÁRIAS COMPETIÇÕES. SEMPRE EMPURRANDO O SEU FILHO NA CADIERA DE RODAS, CARREGANDO-O NO BRAÇO OU EM UM BARCO:
ambos correm a primeira maratona juntos. E AINDA PARTICIPARAM
DO Ironman, A prova mais difícil...exige nadar 4 km, andar de bicicleta 180 km e correr 42km.
PARTICIPARAM DE MUITAS COMPETIÇÕES.

MAS O QUE O PAIZÃO DE RICK NÃO SABIA É QUE ELE FOI SALVO PELO PRÓPRIO FILHO:
Há dois anos ele teve um leve ataque cardíaco durante uma corrida. Os médicos descobriram que uma de suas artérias estava 95% entupida. Os médicos disseram que se ele não tivesse se dedicado para entrar em forma é provável que já teria morrido uns 15 anos antes.

NA ÉPOCA DA REPORTAGEM:
RICK DISSE QUE: No próximo Dia dos Pais Rick irá pagar um jantar para seu pai, mas o que ele deseja mesmo poder fazer é um presente que ninguém poderia comprar.

-- Eu gostaria -- digita Rick -- de um dia poder empurrar meu pai na cadeira pelo menos uma vez.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Fé De Uma Criança




Na áfrica central. No abrigo improvisado das missionárias, uma mulher entrou em trabalho de parto.
Apesar de todos os esforços da equipe, a mulher não resistiu e morreu, logo após dar à luz um bebê prematuro. Que também estava prestes a morrer, devido as condições precárias daquele lugar.
Sua irmãzinha de dois anos começou a chorar e não havia o que a pudesse consolar.
Não havia eletricidade e, portanto, era complicado manter o bebê vivo sem uma incubadora.
Ele foi colocado em uma caixa e envolto em panos de algodão.
Bem depressa alguém foi alimentar o fogo para aquecer uma chaleira de água para a bolsa de água quente.
Mesmo morando na linha do equador, as noites eram, por vezes, frias e sopravam aragens traiçoeiras.
Logo descobriram que a única bolsa para água quente estava rompida.
"Que fazer?" - pensou a responsável.
Providenciou para que o bebê ficasse em segurança tão próximo quanto possível do fogo. À noite, para protegê-lo das lufadas de vento frio, as moças deveriam dormir entre a porta e o bebê.
Na tarde seguinte, a missionária foi orar com as crianças do orfanato. Para as incentivar à oração, ela fez uma série de sugestões e lhes contou a respeito do bebê.
Explicou a dificuldade em mantê-lo aquecido, sem a bolsa de água quente. Também disse que o bebê poderia morrer de frio.
Mencionou ainda a irmãzinha de 2 anos que não parava de chorar a ausência da mãe.
Então, uma menina de 10 anos se ergueu e orou em voz alta: "por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já seja tarde, porque o bebê pode não agüentar.
Por isso, manda a bolsa ainda hoje.
E... Deus, já que estás cuidando disso mesmo, por favor, manda junto uma boneca para a irmãzinha dele, para que saiba que também a amas de verdade."
A missionária nem conseguiu dizer assim seja. Poderia Deus fazer aquilo?
O único jeito de Deus atender o pedido da menina seria por encomenda de sua terra natal, via correio. Ela lembrou que estava na áfrica central há 4 anos.
Nunca havia recebido uma encomenda postal de sua casa. E mesmo que alguém tivesse a idéia de mandar um pacote, quem pensaria em mandar uma bolsa de água quente, para um local na linha do Equador?
Naquela tarde, um carro estacionou no portão da casa e deixou um pacote de 11 kg. na varanda.
As crianças do orfanato rodearam o pacote. Quarenta olhos arregalados acompanharam a abertura. Eram roupas coloridas e cintilantes. Havia também ataduras, caixinhas de passas de uva e farinha. E, bem no fundo da caixa, uma bolsa de água quente, novinha em folha.
Rute, a garota que pedira a bolsa, na prece, gritou: "se Deus mandou a bolsa, mandou também a boneca."
Será?
E lá estava ela. Uma linda boneca.
Rute, olhando para a missionária, perguntou: "posso ir junto levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Deus a ama muito?"
O pacote fora enviado há 5 meses, por iniciativa de uma ex-professora da missionária, que resolveu enviar uma bolsa de água quente, sem mesmo saber porquê.
Uma das suas auxiliares, ao fechar o pacote, decidiu mandar uma boneca.
Tudo isso, cinco meses antes, em resposta a uma oração de uma menina de 10 anos que acreditou, fielmente, que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela tarde.

Dormir Enquanto os Ventos Sopram



Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico.

Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria de pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico. Temiam as horrorosas tempestades que varriam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações. Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.

- Você é um bom lavrador? perguntou o fazendeiro. - Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram, respondeu o pequeno homem. Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem.

Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou, - Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!

O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente,

- Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.

Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois.

Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado.

Nada poderia ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.




O QUE VOCÊ TEM FEITO DA VIDA? VOCÊ TEM SE PREPARADO PARA OS IMPREVISTOS? VOCÊ TEM FEITO O QUE ESTÁ AO SEU ALCANCE? VOCÊ PRECISA IR AO MÉDICO? VAI AO MÉDICO. VOCÊ PRECISA PERDOAR ALGUÉM? PERDOA. VOCÊ PRECISA ABRAÇAR TEU FILHO? ABRAÇA. VOCÊ PRECISA DE UM TRABALHO, DE UM EMPREGO? ENTÃO, VAI EM FRENTE, NÃO DESISTA!
OU VOCÊ ESTÁ TÃO PREOCUPA COM OS IMPOSSÍVEIS, OS IMPREVISTOS QUE NÃO CONSEGUE SE LEVANTAR. NÃO SE ESQUEÇA DE PEDIR AJUDA AO SENHOR JESUS, POIS PARA ELE NÃO HÁ IMPOSSÍVEIS. FAÇA A SUA PARTE, E DEIXA DEUS TRABALHAR. AGINDO ASSIM, VOCÊ VAI DORMIR ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM. NO SALMO 4:8 O SALMISTA DAVI DISSE: “EM PAZ ME DEITO E LOGO PEGO NO SONO PORQUE SÓ TU, SENHOR, ME FAZ REPOUSAR EM SEGURANÇA.”

domingo, 19 de setembro de 2010

O CISNE BRANCO E DORINHA



Dois pequenos olhinhos observavam atentos e ansiosos, através de uma das janelas do segundo andar de um velho casarão na Baia dos Anjos.
Era mais uma manhã de sábado e Dorinha costumava ficar no quarto que dividia com suas pequenas colegas, num orfanato. Ela não tinha vontade de descer e juntar-se aos outros, sabia que seria mais um final de semana como todos os outros, onde de vez em quando, aparecia alguém para adotar uma das crianças, que ganharia uma casa, um lar e o mais importante, um pai e uma mãe.
Aos nove anos de idade, ela lembra que quando ainda era muito pequena, ela não ligava muito para as idas e vindas daqueles homens e mulheres que visitavam o orfanato todos os sábados, afinal, ela nem conhecia o significado das palavras, pai e mãe.
Contudo, o tempo passou, ela foi à escola, aprendeu a ler e a escrever, e cada vez que via os pais de seus colegas virem buscá-los, mais aumentava o seu desejo de ter uma família.
Para única alegria de seu coração, todos os sábados, um enorme veleiro passava em frente à entrada da baia, seguindo seu caminho num cruzeiro litorâneo semanal, e quando ele surgia, ela observava-o, atentamente, ele era todo branco e suas velas enfunadas ao vento, o faziam parecer ao longe com um cisne branco.
Toda vez que o veleiro passava próximo do orfanto Dorinha se desligava de tudo, de todas as suas dores, era como se aquela linda embarcação, que agora ela já chamava de Cisne Branco, soubesse que ela estava ali, triste e solitária.
Tos os fins de semana, era sempre a mesma coisa, muitos outros amiguinhos partiam e ela sempre ficava, mas de alguma forma, bem lá no fundo de sua alma, ela sabia da existência de um poder maior, que a tudo sabe e tudo vê e todas as noites, ela orava pedindo a Deus que protegesse a todos os seus amiguinhos que foram adotados, para que nunca mais ficassem órfãos.
Certo sábado, ela esperava seu Cisne Branco com a mesma ansiedade de sempre e ele não falhou, ele surgiu por detrás de um dos morros, mas quando chegou ao meio da travessia que fazia em frente à Baia dos Anjos, foi virando lentamente, em direção ao horizonte tão distante e sem fim.
Dorinha, vendo seu único amigo fiel e verdadeiro partir para longe, se entristeceu muito, ela acreditou que ele não era diferente das pessoas que a discriminavam pela sua cor, que ele, com toda sua brancura celestial, também a estava abandonando, indo para o outro lado do mundo, talvez até, para nunca mais voltar.
A pequena menina, foi à sua cama onde mergulhou em prantos, até adormecer exausta, de tanto chorar.
Às três da tarde, o veleiro já estava muito longe da costa.
O dia que tinha iniciado com sol, começou a mudar. Uma grande tempestade estava por vir.
O vento começou a soprar com miuta força e ondas enormes varriam o convés da embarcação, e os tripulantes tentavam se agarrar ao que pudessem para se proteger e se manter a bordo do veleiro.
Capitão Jorge, o comandante da embarcação, um homem de muita fé em Deus, naqueles momentos de angustia, se lembrava de sua mulher que o estava esperando em terra firme. Eles se amavam muito e há um bom tempo a sua esposa tentava engravidar mas não conseguia. O sonho de ambos de serem pais era grande demais, mas já estavam perdendo a esperança.
Ele orava silenciosamente, pedia a Deus que poupasse todos os tripulantes e suplicava que desse a ele mais uma chance, que o deixasse viver mais um pouco, pois seu sonho de ser pai ainda não havia morrido.
Enquanto isto, a noite já havia chegado à Baia dos Anjos e no orfanato, Dorinha, assustada com som da chuva e dos trovões, tentava em vão dormir, e num pesadelo ela viu seu Cisne Branco sendo devorado pelas águas do mar.
Dorinha se levantou e pressentindo que algo de errado estava acontecendo com o veleiro, o Cisne Branco, orou a Deus pedindo para que nenhum mal acontecesse com ele e que pudesse vê-lo novamente.
Em alto mar a tempestade aumentou, e o Capitão Jorge ordenou a todos os tripulantes que abandonassem seus postos e que fossem todos para as suas cabines, pois não havia mais nada a ser feito a não ser, aguardar o juízo final. E todos os tripulantes, cansados de tanto lutar, foram pouco a pouco, caindo exaltos.
Quando amanheceu milagrosamente, a tempestade foi embora e, o grande veleiro, mesmo tendo sido jogado dentro de um liquidificador da natureza, flutuava sobre águas calmas e sob um céu, de intenso azul. Todos foram salvos.
Cada um percebia que havia acontecido um milagre, ninguém se continha e caia de joelhos agradecendo a Deus pela benção concedida e o Capitão também se ajoelhou e com a mão no coração, fez uma promessa a Deus, que não iria mais obrigar sua esposa a tratamentos e mais tratamentos para poder engravidar.
Dorinha não sabia, nem mesmo o Capitão Jorge, mas tudo já estava traçado por Deus e a ponte entre eles, era o grande veleiro, o Cisne Branco que ela tanto amava.
O Capitão Jorge providenciou para que o Cisne Branco fosse restaurado e alguns meses depois, numa manhã de sábado, quando Dorinha já havia perdido as esperanças de rever seu amigo, ele surgiu por detrás dos montes. Dorinha ficou muito feliz em rever o grande veleiro.
Dorinha encantada saiu da janela, correu pelas escadas abaixo, abriu a porta da frente e lá ela ficou, em pé, na porta do Orfanato admirando o Cisne Branco.
Ela não prestou atenção, mas ao lado do veleiro estava uma jovem senhora, de olhar triste, era a esposa do Capitão, que ao chegar mais perto do orfanato e ao ver a menina, seu semblante mudou por completo e do olhar triste e aparência sofrida, seu rosto se iluminou com um sorriso, capaz de derreter com sua luz, o mais frio coração.
Ao ver Dorinha em pé na porta do orfanato, de braços abertos, como se a estivesse esperando, sentiu que aquela era a menina certa que ela queria adotar, que Deus havia lhe enviado a filha que eles tanto queriam e não pode se conter... correu ao encontro de Dorinha. E Dorinha, de longe, ouviu sua voz gritando bem alto...
Filha, mamãe chegou!
Eu vim te buscar, meu anjo!
Dorinha, sem saber porque, não pensou, agiu como se fosse impulsionada por uma força que ela nem sabia que existia dentro dela, pulou os dois degraus da porta do orfanato, correu em sua direção e sua voz era ouvida por todos que estavam por perto, com grande emoção... disse:
Mamãe!
Você veio me buscar!
Eu te esperei por tanto tempo!
Eu amo você!
Enquanto as duas se abraçavam e choravam, o Capitão Jorge ficou parado onde estava, ficou muito emocionado vendo aquela linda cena, entre mãe e filha, pois Deus havia respondido às suas orações e havia usado como seu instrumento, o Cisne Branco, o veleiro.
A Baia dos Anjos nunca mais será a mesma, pois naquela janela não há mais criança triste por não ter sido escolhida, pois a nova mãe de Dorinha criou um movimento de conscientização de pessoas interessadas em adoção.

Se você tem chorado e sofrido por causa dos problemas da vida. Faça como fez Dorinha, abra seu coração para Deus, e no momento certo, a solução virá.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O pai e o para-quedas



Certa vez, pai e filho foram voar de avião, era um avião pequeno e muito antigo, que um amigo os havia emprestado.
O filho tinha muito medo de andar de avião, e foi muito difícil convencê-lo à voar, mais depois de muita insistência, o pai o convenceu, e lá estavam .
O pai era piloto experiente, e sabia exatamente o que estava fazendo, ao contrário do filho que era medroso, e apavorava-se com qualquer coisa.
Tudo parecia tranqüilo, quando de repente veio um forte vento, e o aviãozinho começou a trepidar, o filho apavorado olhou para o pai, e ouviu como resposta : "Confie em mim".
O vento passou e inesperadamente veio uma grande chuva, e a visibilidade naquele avião era praticamente nenhuma, outra vez o filho atônito olhou para seu pai, e ouviu como resposta : “Confie em mim”.
A chuva passou, e quando tudo parecia calmo, uma fumaça negra começou a sair do motor do avião, dessa vez o filho ficou desesperado, e olhando para seu pai ouviu como resposta : “Confie em mim”.
O pai estagnou o avião, saiu da cabine do piloto e pra surpresa do filho só havia um pára-quedas.
Gaguejando o filho perguntou ao pai : “O que ... que no... nós va... vamos fa... fa... fazer” !
O pai pegou o pára-quedas, o colocou em suas costas, e ordenou que seu filho pulasse do avião sem pára-quedas. Não havia explicação para aquela atitude, o filho não podia entender aquilo, e mais uma vez olhou para o pai e ouviu como resposta: “Confie em mim”.
Vendo que não havia mais tempo, o filho resolveu depositar a sua confiança em seu pai, e pulou do avião. Enquanto caía viu seu Pai também pular do avião, e com muita habilidade seu pai o seguia no ar como se fosse um pássaro, indo em direção ao seu filho, foi chegando perto até que finalmente o alcançou, o segurou bem firme, e abrindo o único pára-quedas, salvou a vida de seu filho, que permaneceu agarrado ao seu pai.

Às vezes somos como esse filho, apavorados, medrosos, e por muitas vezes não entendemos a vontade de nosso Pai Celestial, mas em meio à todas as adversidades, nós olhamos para o Pai e ele nos diz : "Confie em mim".
Deus é assim, ele sempre sabe aquilo que precisamos, ele sempre sabe o que é bom para nós, ainda que não tenhamos a compreensão de seus desígnios, pois eles são inefáveis, mas mesmo assim se confiarmos nele, se acreditarmos que ele cuida de nós mesmo nas dificuldades, então teremos a postura que Deus quer que tenhamos : A postura de aceitar, antes de entender.
Está sem pára-quedas ?
Agarre-se ao Pai !
Ainda que seja difícil, confie.
Ainda que seja impossível, confie.
Ainda que você não entenda, confie.
Ainda que você não encontre explicações, tão somente confie, pois como bem disse o Salmista : “Os que confiam no Senhor serão como os Montes de Sião que não se abalam, mas permanecem para sempre” (Sl.125-1).
Os que confiam no Senhor Jesus, ainda que passem por ventos, tempestades ou qualquer dificuldade, não serão abalados porque a sua confiança está naquele que sempre sabe o que faz !

domingo, 5 de setembro de 2010

Irmãos Gêmeos, rumos diferentes



João era um importante empresário.
Morava em um apartamento de cobertura,na zona nobre da cidade.
Naquele dia, João deu um longo beijo em sua amada e fez em silêncio a sua oração matinal
de agradecimento a Deus por sua vida, seu trabalho e suas realizações.

Após tomar café com a esposa e os filhos,
João levou-os ao colégio e se dirigiu a uma de suas empresas.
Chegando lá, cumprimentou com um sorriso os funcionários, inclusive Dona Teresa, a faxineira.
Tinha ele inúmeros contratos para assinar, decisões para tomar, reuniões com vários departamentos da empresa,
contatos com fornecedores e clientes, mas a primeira coisa que disse para sua secretária foi:

"Calma, faça uma coisa de cada vez, sem pressa
Ao chegar a hora do almoço, ele foi para casa curtir a família.
À tarde, tomou conhecimento que o faturamento do mês superou os objetivos e mandou anunciar
que todos os funcionários teriam gratificações salariais no mês seguinte".

Apesar da sua calma, ou talvez, por causa dela, conseguiu resolver tudo que estava agendado para aquele dia.
Como já era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar
e depois foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação para vencer na vida.


MANOEL
Enquanto isso, no bairro mais pobre de outra capital, vive Manoel, ou Mané, como era mais conhecido.
Como fazia em todas as sextas-feiras, Mané foi para o bar jogar sinuca e beber com amigos.
Já chegou lá nervoso, pois estava desempregado.
Um amigo seu tinha lhe oferecido uma vaga em sua oficina como auxiliar de mecânico, mas ele recusou,
alegando não gostar do tipo de trabalho.
Mané não tinha filhos e estava também sem uma companheira, pois sua terceira mulher partiu dias antes
dizendo que estava cansada de ser espancada e de viver com um inútil.
Ele estava morando de favor, num quarto imundo no porão de uma casa.
Naquele dia, Mané bebeu mais algumas, jogou, bebeu, jogou e bebeu até o dono do bar
pedir para ele ir embora.
Ele pediu para pendurar a sua conta, mas seu crédito havia acabado,
então armou uma tremenda confusão e o dono do bar o colocou pra fora.
Sentado na calçada, Mané chorava pensando no que havia se tornado sua vida,
quando seu único amigo, o mecânico, apareceu e,
após levá-lo para casa e curando um pouco o porre, perguntou a Mané:

- "Diga-me, por favor, o que fez com que você chegasse até o fundo do poço desta maneira?"
Mané então desabafou:
- "A minha família...
Meu pai foi um péssimo exemplo.
Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum.
Tínhamos uma 'vida miserável.
Quando minha mãe morreu doente, por falta de condições, eu saí de casa,
revoltado com a vida e com o mundo.
Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia,
mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi.
Deve estar vivendo desta mesma forma".

ENQUANTO ISSO, na outra capital,
João terminava sua palestra para estudantes.
Já estava se despedindo quando um aluno ergueu o braço e lhe fez a seguinte pergunta:

- "Diga-me, por favor, o que fez com que o senhor chegasse até onde está hoje,
um grande empresário e um grande ser humano?"

João emocionado, respondeu:
-"A minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo.
Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum, tínhamos uma vida miserável.
Quando minha mãe morreu, por falta de condições, eu saí de casa, decidido que não seria aquela
vida que queria para mim e minha futura família.
Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi.
Deve estar vivendo desta mesma forma".

MORAL DA HISTÓRIA:

O que aconteceu com você até agora,
não é o que vai definir o seu futuro,
e sim a maneira como você vai reagir
a tudo que aconteceu.
Sua vida pode ser diferente,
não se lamente pelo passado,

CONSTRUA VOCÊ MESMO O SEU FUTURO.
Encare tudo como uma lição de vida,
aprenda com seus erros e até mesmo
com o erro dos outros.
O que aconteceu é o menos importante.
O que realmente importa é
o que você vai fazer com o que acontecer.

(desconheço a autoria)