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domingo, 26 de dezembro de 2010

Tudo o que Deus faz é bom !


 Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não  acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito
que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:
 -- Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom !
 Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu
matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.
 O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu
servo, perguntou a este:
 -- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo.
 O servo respondeu:
 -- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem!
 O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.
 Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.
 Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de jubilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar para ser morto e comido pelos índios, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:
 -- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso!
 .......Falta-lhe um dedo!"
 E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença.
 Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:
 -- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande duvida:
 Se Deus e tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? ....Logo você, que tanto O defendeu!?
 O servo sorriu e disse:
 -- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum!

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TUDO QUE DEUS FAZ É BOM. ELE NUNCA ERRA. NESTE ANO DE 2010, TALVEZ VOCÊ TENHA FEITO PERGUNTAS COMO FEZ O REI DA NOSSA REFLEXÃO: SE DEUS É BOM, PORQUE ELE PERMITE QUE EU PASSE POR ISSO OU POR AQUILO. DEVEMOS LEMBRAR QUE VIVEMOS NUM MUNDO DE GRANDES IMPERFEIÇÕES ONDE MUITOS PROBLEMAS SÃO INEVITÁVEIS. MAS LEMBRE-SE NADA FOGE DO CONTROLE DE DEUS. MOMENTOS DIFÍCEIS SURGEM PARA O NOSSO CRESCIMENTO, NÃO PARA NOS DEPRIMIR OU NOS PARALISAR. QUANDO CONFIAMOS EM DEUS, TUDO É UMA QUESTÃO DE TEMPO. E NO MOMENTO CERTO A TEMPESTADE VAI EMBORA PARA DAR LUGAR A BONANÇA. VOCÊ AINDA DIRÁ: QUEM É ESTE QUE ATÉ O VENTO E O MAR LHES OBEDECEM. ESTE É JESUS, AQUELE QUE TEM TODO PODER NO CÉU E NA TERRA. UM ANO NOVO ABENÇOADO PRA VOCÊ!!!
(Silvio Ramos)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Haja o que houver eu estarei sempre com você



(baseada em fatos reais)

Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:
- "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado".

Nesta época, houve um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes.

Estava nesta hora este homem em uma estrada.

Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho estava na escola. Foi imediatamente para lá. E encontrou a escola totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé...

Tomado de uma enorme tristeza começou a pensar no que havia dito a seu filho:

..." Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado".

Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição.

A voz de seu filho ecoava em sua mente e sua promessa não cumprida o dilaceravam.
Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha.
O portão ( que não mais existia)...
Corredor...
Olhava as paredes, vendo aquele rostinho confiante...

...passava pela sala do 3º ano, virava o corredor e o olhava ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto.
Portão...
Corredor...
Virou a direita...
E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído.
Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.
Olhava tudo... desolado...
E continuava a ouvir sua promessa:
- "Haja o que houver, eu sempre estarei com você".
E ele não estava...

Começou a cavar com as mãos.
Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.
- Vá para casa.
Ao que ele retrucava:
- Vocês vão me ajudar?
Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.

Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Haviam outros locais com mais esperança.



Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
- Você vai me ajudar ?
Mas eles também o abandonavam.
Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...
- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo? Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.
Ele retrucava :
- Vocês vão me ajudar?
- Você esta cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a raiva da desgraça.
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam.

Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali.

Nisto passaram-se 5 hs / 10 hs / 12 hs/ 22 hs / 24 hs /30 hs...

Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:
- Pai ...estou aqui!
Feliz, fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você está bem?
- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.
- Tem mais alguém com você?
- Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo; estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem!
Apenas se conseguia ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei à eles:
- Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora...
- "Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado".
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.
- Não! Deixe eles saírem primeiro...
- Eu sei que haja o que houver... você estará me esperando!

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NÃO DEIXE QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA TE AFASTEM OU TE MANTENHAM AFASTADO DE DEUS. SAIBA QUE NO MEIO DOS ESCOMBROS DA TUA VIDA O SENHOR JESUS ESTARÁ A TUA PROCURA. PORQUE ELE NÃO DESISTE DE VOCÊ... ELE DIZ: HAJA O QUE HOUVER EU SEMPRE ESTAREI A SEU LADO!


(Esta história é verídica)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

NÃO ESPERE DEMAIS...



Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura.

Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.

Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza.

Foi amor à primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.

Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.

Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse:

- Esse aquí...

- Quer que embrulhe para presente ? - perguntou a garota, sorrindo ainda mais...

Ele balançou a cabeça para dizer que sim e disse:

- É para mim mesmo mas eu gostaria que você embrulhasse.

Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por alí, admirando aquela figura divina.
 
Daquele dia em diante, todos as tardes voltava à loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava em sua gaveta, sem sequer abrir.
 
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar.

Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair. Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja.

Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.

Alguns dias depois o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu.

Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a soluçar e disse:

- Então, você não sabe? Faleceu ontem.

Passado alguns dias mais, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados e guardados em sua gaveta.

Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito:

- Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria.

Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.

Assim é a vida:

Não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente.
Não espere demais para pedir perdão ou perdoar alguém
Não espere demais para ouvir quem precisa da sua atenção, talvez ela não precise mais.
Não espere demais para dizer a Deus o quanto você o ama, o quanto você necessita de sua ajuda para seguir nesta jornada de caminhos tão complicados e dolorosos.
Não espere demais...

domingo, 5 de dezembro de 2010

O NÓ DA PRESENÇA








Em uma reunião de pais numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Colocava esta diretora também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos. Entendia ela que, embora sabendo que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e atender às crianças.
A diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo, e quando voltava do trabalho o garoto já havia deitado, porque era muito tarde.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento da sua família. Porém, ele contou também que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. Para que o filho soubesse de sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia através dele que o pai havia estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação entre eles.
Mais surpresa ainda a diretora ficou quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sala.
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Esta história faz-nos refletir sobre muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Esse pai encontrou a maneira dele. E o mais importante: a criança percebe isso.
Nós nos preocupamos com os nossos filhos, mas é importante que eles sintam, que eles saibam disso.
Devemos nos exercitar nessa comunicação simbólica e encontrar cada um a sua própria maneira de mostrar não só aos filhos, mas aqueles que de uma forma ou de outra contam com o nosso amor e nossa presença!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Pai não desiste de você!








Havia um homem muito rico que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado, vários empregados, e um único filho, seu herdeiro.
2.O que ele mais gostava era fazer festas, estar com seus amigos e ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer; depois, o abandonariam.
3.Um dia, o velho pai, já avançado em idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro. Dentro dele, o próprio pai fez uma forca e, junto a ela, uma placa com os dizeres:
4.PARA VOCÊ NUNCA MAIS DESPREZAR AS PALAVRAS DE TEU PAI.
5.Mais tarde, chamou o filho e o levou até o celeiro e lhe disse: Meu filho, eu já estou velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu... E eu sei qual será o teu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro com os teus amigos. Venderá todos os bens para se sustentar e, quando não tiver mais nada, teus amigos se afastarão de você. Só então você se arrependerá amargamente de não me ter dado ouvidos. Foi por isso que construí esta forca.
6.Ela é para você !
Quero que você me prometa que, se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.
O jovem riu, achou um absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu, pensando que isso jamais pudesse acontecer.
7.O tempo passou, o pai morreu, e seu filho tomou conta de tudo, mas, assim como seu pai havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e até a própria dignidade .
8.Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se das palavras do seu pai e começou a dizer:
Ah, meu pai... Se eu tivesse ouvido os
teus conselhos... Mas agora é tarde
demais.
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro. A passos lentos, dirigiu-se até lá e entrando, viu a forca e a placa empoeiradas, e então pensou:
9.Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas, pelo menos desta vez, farei a vontade dele. Vou cumprir minha promessa. Não me resta mais nada...
Então, ele subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e pensou:
Ah, se eu tivesse uma nova chance...
10.Então, se jogou do alto dos degraus e, por um instante, sentiu a corda apertar sua garganta... Era o fim.
11.Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente e o rapaz caiu no chão. Sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, rubis, safiras e brilhantes, muitos brilhantes... A forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete também caiu no chão. Nele estava escrito:
12.Esta é a tua nova chance. Eu te amo muito!
Com amor, teu velho e já saudoso pai.
13.Deus é exatamente assim conosco.
Quando nos arrependemos, podemos
ir até Ele.
Ele sempre nos dá uma nova chance.
Deus ama você!

domingo, 21 de novembro de 2010

SE EU TIVESSE UMA SEGUNDA CHANCE



Uma mulher que já havia perdido a luta contra o câncer, nos seus últimos momentos de existência escreveu um desabafo que poderíamos intitular: Se eu tivesse uma segunda chance.

Diz mais ou menos assim:
Se eu tivesse minha vida para viver novamente eu falaria menos e ouviria mais. Eu convidaria os amigos para o jantar, mesmo que o carpete estivesse sujo e o sofá desbotado.
Eu comeria pipoca na sala de estar com as crianças e me preocuparia menos com a sujeira, quando alguém pensasse em acender a lareira.
Eu tiraria um tempo para ouvir meu avô contar-me sobre sua juventude e jamais insistiria para que as crianças fechassem as janelas do carro no verão, por causa do meu cabelo, que havia acabado de arrumar.
Eu me sentaria no chão com meus filhos, sem me preocupar com a roupa. Eu choraria menos assistindo televisão e viveria mais intensamente a minha vida.
Eu iria para cama quando estivesse doente, ao invés de agir como se o mundo fosse acabar, caso eu não saísse naquele dia.
Ao invés de ficar reclamando durante os nove meses de gravidez, eu aproveitaria cada momento pensando em como a vida que se desenvolvia dentro de mim era um milagre de Deus.
Quando os meus filhos me beijassem e abraçassem espontaneamente, eu jamais diria: " Mais tarde! Agora vamos lavar as mãos para jantar."
Haveria mais "Te amo"... Mais "Me desculpe", mas, principalmente, se tivesse a minha existência prolongada, eu iria aproveitar cada minuto... Vivê-lo intensamente... E nunca desperdiçá-lo.
Mas isso tudo, era se eu tivesse uma segunda chance...
*   *   *
Aquela mulher não teve sua existência prolongada para refazer o caminho e repensar valores, mas você ainda tem tempo.
Pense na importância de cada minuto e o utilize para construir uma vida mais dedicada a Deus e as pessoas que estão ao seu redor.
Conquiste novos amigos, dê atenção aos já conquistados e conviva mais com os filhos e demais familiares.
Adquira o hábito da ler e ver aquilo que realmente vai ser bom pra você e busque aprender mais sobre Deus através da sua Palavra. Como disse o rei Salomão no livro de eclesiastes: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todos.
Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”.
Viva cada momento de sua existência. Preste atenção no que as pessoas lhe dizem e cuide bem da sua saúde.
Doe um pouco do seu tempo aos velhos abandonados nos asilos.
Dê afeto a uma criança órfã.
Distribua alegria aos que caminham tristes e sós.
Renove as esperanças de alguém.
Não dê tanta importância às aparências exteriores, nem ao que pensam de você.

*   *   *
O dia que amanhece é uma chance a mais que Deus lhe concede para que você viva.

O salmista disse no Salmo118:24
“Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele”.

domingo, 14 de novembro de 2010

OS SINOS NÃO DOBRARAM




O juiz de uma antiga província americana decretou a sentença de morte para um dos seus cidadãos, julgado culpado por determinado crime. A execução foi marcada para quando os sinos da igreja local retinissem, anunciando às 6 horas da tarde.
Tudo já estava preparado. O cadafalso pronto, erguido bem na praça pública, de fronte à própria igreja, de cujos sinos as autoridades aguardavam o repicar, a fim de verem executada a sentença. O condenado, emudecido, sem nenhuma esperança de continuar com vida, humilhado, permanecia passivo, esperando a morte.
Ele não se conformava com aquela execução, uma vez que a julgava injusta e desproporcional ao próprio crime.
Ademais, temia não só pelo fato de ter que deixar a esposa e filhos a quem amava, mas também pelo futuro deles, cujo destino ninguém poderia prever. Que seria dos seus filhos sem os cuidados e a proteção do pai? Que seria da esposa, num mundo hostil, e ainda sem nenhum meio de subsistência? Tudo era assustador.
Na medida em que se aproximava das 18 horas, mais aumentava o medo e a tensão. O tempo corria implacavelmente. Logo os temíveis e sinistros sinos da matriz soariam, anunciando o fim. Verificou-se, no entanto, que embora os relógios já estivessem marcando 6 horas da tarde, os tais sinos não tocavam. Esperaram ainda alguns minutos, e nada.
Afinal, a mando das autoridades, o carrasco foi verificar por que os sinos permaneciam mudos. Chegando no campanário, observou que o homem encarregado de puxar as cordas dos badalos estava trabalhando normalmente, puxando as ditas cordas com toda a força, porém, os sinos não repicavam.
Por fim, subindo ele à torre, até junto dos sinos, qual não foi a sua surpresa ao verificar que lá se encontrava a esposa do condenado, que, desesperada para salvar o marido, estava agarrada ao pesado badalo de um dos sinos, e com a corda do outro, enrolada em seu próprio corpo. Suas mãos, já ensangüentadas, ficaram maceradas pelas batidas do badalo. Assim, ferindo-se voluntariamente, impedindo que os sinos repicassem, aquela mulher fez um grande sacrifício, com a única intenção de salvar o marido.
Tão logo soube dos fatos, bem assim comovido pela demonstração de amor daquela esposa, o governador resolveu conceder o perdão e dar a liberdade para o apenado. Ainda abalada, porém, solidária com a decisão do governador, a multidão que aguardava ansiosa por uma execução em praça pública, agora, saindo às ruas, comemorava o amor que tudo crê, tudo espera, tudo suporta.


“Ao ouvir esta história eu comecei a meditar nas humilhações, nas dores, nos sofrimentos, na morte humilhante de alguém que tudo suportou em nosso lugar. Ah, Senhor, como tu nos amas. Fizeste tudo isso para que pudessemos viver livres para ti e para sempre contigo. Eu sei que tu sentes as nossas dores, as nossas frustrações. Eu sei que vês as nossas lágrimas e o desejo que temos de acertar e de se parecer contigo. Porque Tu nos sondas, Senhor, e nos conhece. As tuas misericórdias são eternas. Tu és fiel” (Silvio Ramos).

domingo, 7 de novembro de 2010

O FERREIRO



   
"Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua vida a Deus.
Durante muitos anos trabalhou com afinidade, fez boas ações, viveu na presença de Deus, mas, apesar de toda sua dedicação e esforço, nada parecia dar certo na sua vida, muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.
 
Uma bela tarde, um amigo que o visitara, e que se compadecia de sua situação difícil, comentou:
"É  realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença, nada tem melhorado".
 
 
O ferreiro não respondeu imediatamente.
Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que  acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o ferreiro:

"Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito?  Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor enorme, até que fique vermelha. Em seguida, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente".

O ferreiro deu uma longa pausa, secou a testa com um lenço e continuou:
"As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria."
 
Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:
"Sei que Deus está me colocando no fogo das provações. Tenho aceitado as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é: "Meu Deus, não desista de mim, até que eu consiga tomar a forma  que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser - mas jamais me coloque no monte de ferro-velho, jamais desista de mim, pois eu sei que nas tuas mãos é onde eu quero está".
 

domingo, 24 de outubro de 2010

O ANEL



Certo dia um rapazinho chegou ao seu professor com um problema:
- Professor, venho aqui porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou um bobo. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor sem olhá-lo, disse:
-Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo. Devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez, depois.
E fazendo uma pausa disse:
- Se você me ajudar para que eu possa resolver meu problema com mais rapidez, talvez depois o possa ajudar a resolver o seu…
- Claro, professor! - Gaguejou o jovem, mas sentiu-se outra vez desvalorizado.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender este anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível!
O jovem pegou o anel e partiu.
Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores.
Eles olhavam com algum interesse, até que o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros nem sequer olhavam para ele, só um velhinho foi amável ao ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.
Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou.
O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando o professor da preocupação, para poder receber a sua ajuda e conselhos.
Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- É muito importante o que me disse, meu jovem - contestou sorridente - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro, quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto dá por ele, mas não importa o quanto ele oferecer, não o venda, volte aqui com o meu anel.
O jovem foi até ao joalheiro e deu-lhe o anel para examinar, o joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou-o e disse:
- Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro.
- 58 MOEDAS DE OURO! - Exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado para contar ao professor o que ocorreu.
- Sente-se, disse o professor.
E depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, falou calmamente:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista, pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?
E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.
Todos nós somos como essa jóia.
Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Mas só um especialista, Jesus o Grande Joalheiro, sabe o nosso real valor.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

VINGANÇA, NÃO!



O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos; não aceito; gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.

Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como esta se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.

Que susto!! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu.

Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem, ficam sempre em nós mesmos...

domingo, 26 de setembro de 2010

O PAI MAIS FORTE DO MUNDO


QUEM NÃO LEMBRA DA HISTÓRIA REAL DE UM PAI APAIXONADO POR SEU FILHO QUE NASCEU COM UMA LESÃO NO CÉREBRO QUE O IMCAPACITAVA DE CONTROLAR OS MEMBROS DO CORPO. QUANDO O GAROTO TINHA NOVE MESES, OS MÉDICOS DISSERAM QUE ELE IRIA VEGETAR PELO RESTO DA VIDA. MAS OS PAIS DE RICK NÃO DESISTIRAM DELE. AOS ONZE ANOS DE IDADE, SEUS PAIS o levaram a UM departamento de engenharia e perguntaram se havia algum jeito do garoto se comunicar.-

- Jeito nenhum -- disseram a Dick -- Seu cérebro não tem atividade alguma.

-- Conte uma piada para ele -- Dick desafiou. Eles contaram e Rick riu. Na verdade tinha muita coisa acontecendo no cérebro de Rick.

Usando um computador adaptado para ele poder controlar o cursor tocando com a cabeça um botão no encosto de sua cadeira, Rick finalmente foi capaz de se comunicar.

Depois que um estudante ficou paralítico em um acidente e a escola decidiu organizar uma corrida para levantar fundos para ele, Rick digitou: "Papai, quero participar".

Isso mesmo. Como poderia O SEU PAI, que se considerava um "leitão", que nunca tinha corrido mais que um quilômetro de cada vez, empurrar seu filho por 8 quilômetros? Mesmo assim ele tentou.
E NÃO FICOU POR AÍ, O GRANDE PAI SE INCREVEU E PARTICIPOU DE VÁRIAS COMPETIÇÕES. SEMPRE EMPURRANDO O SEU FILHO NA CADIERA DE RODAS, CARREGANDO-O NO BRAÇO OU EM UM BARCO:
ambos correm a primeira maratona juntos. E AINDA PARTICIPARAM
DO Ironman, A prova mais difícil...exige nadar 4 km, andar de bicicleta 180 km e correr 42km.
PARTICIPARAM DE MUITAS COMPETIÇÕES.

MAS O QUE O PAIZÃO DE RICK NÃO SABIA É QUE ELE FOI SALVO PELO PRÓPRIO FILHO:
Há dois anos ele teve um leve ataque cardíaco durante uma corrida. Os médicos descobriram que uma de suas artérias estava 95% entupida. Os médicos disseram que se ele não tivesse se dedicado para entrar em forma é provável que já teria morrido uns 15 anos antes.

NA ÉPOCA DA REPORTAGEM:
RICK DISSE QUE: No próximo Dia dos Pais Rick irá pagar um jantar para seu pai, mas o que ele deseja mesmo poder fazer é um presente que ninguém poderia comprar.

-- Eu gostaria -- digita Rick -- de um dia poder empurrar meu pai na cadeira pelo menos uma vez.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Fé De Uma Criança




Na áfrica central. No abrigo improvisado das missionárias, uma mulher entrou em trabalho de parto.
Apesar de todos os esforços da equipe, a mulher não resistiu e morreu, logo após dar à luz um bebê prematuro. Que também estava prestes a morrer, devido as condições precárias daquele lugar.
Sua irmãzinha de dois anos começou a chorar e não havia o que a pudesse consolar.
Não havia eletricidade e, portanto, era complicado manter o bebê vivo sem uma incubadora.
Ele foi colocado em uma caixa e envolto em panos de algodão.
Bem depressa alguém foi alimentar o fogo para aquecer uma chaleira de água para a bolsa de água quente.
Mesmo morando na linha do equador, as noites eram, por vezes, frias e sopravam aragens traiçoeiras.
Logo descobriram que a única bolsa para água quente estava rompida.
"Que fazer?" - pensou a responsável.
Providenciou para que o bebê ficasse em segurança tão próximo quanto possível do fogo. À noite, para protegê-lo das lufadas de vento frio, as moças deveriam dormir entre a porta e o bebê.
Na tarde seguinte, a missionária foi orar com as crianças do orfanato. Para as incentivar à oração, ela fez uma série de sugestões e lhes contou a respeito do bebê.
Explicou a dificuldade em mantê-lo aquecido, sem a bolsa de água quente. Também disse que o bebê poderia morrer de frio.
Mencionou ainda a irmãzinha de 2 anos que não parava de chorar a ausência da mãe.
Então, uma menina de 10 anos se ergueu e orou em voz alta: "por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já seja tarde, porque o bebê pode não agüentar.
Por isso, manda a bolsa ainda hoje.
E... Deus, já que estás cuidando disso mesmo, por favor, manda junto uma boneca para a irmãzinha dele, para que saiba que também a amas de verdade."
A missionária nem conseguiu dizer assim seja. Poderia Deus fazer aquilo?
O único jeito de Deus atender o pedido da menina seria por encomenda de sua terra natal, via correio. Ela lembrou que estava na áfrica central há 4 anos.
Nunca havia recebido uma encomenda postal de sua casa. E mesmo que alguém tivesse a idéia de mandar um pacote, quem pensaria em mandar uma bolsa de água quente, para um local na linha do Equador?
Naquela tarde, um carro estacionou no portão da casa e deixou um pacote de 11 kg. na varanda.
As crianças do orfanato rodearam o pacote. Quarenta olhos arregalados acompanharam a abertura. Eram roupas coloridas e cintilantes. Havia também ataduras, caixinhas de passas de uva e farinha. E, bem no fundo da caixa, uma bolsa de água quente, novinha em folha.
Rute, a garota que pedira a bolsa, na prece, gritou: "se Deus mandou a bolsa, mandou também a boneca."
Será?
E lá estava ela. Uma linda boneca.
Rute, olhando para a missionária, perguntou: "posso ir junto levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Deus a ama muito?"
O pacote fora enviado há 5 meses, por iniciativa de uma ex-professora da missionária, que resolveu enviar uma bolsa de água quente, sem mesmo saber porquê.
Uma das suas auxiliares, ao fechar o pacote, decidiu mandar uma boneca.
Tudo isso, cinco meses antes, em resposta a uma oração de uma menina de 10 anos que acreditou, fielmente, que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela tarde.

Dormir Enquanto os Ventos Sopram



Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico.

Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria de pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico. Temiam as horrorosas tempestades que varriam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações. Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.

- Você é um bom lavrador? perguntou o fazendeiro. - Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram, respondeu o pequeno homem. Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem.

Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou, - Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!

O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente,

- Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.

Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois.

Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado.

Nada poderia ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.




O QUE VOCÊ TEM FEITO DA VIDA? VOCÊ TEM SE PREPARADO PARA OS IMPREVISTOS? VOCÊ TEM FEITO O QUE ESTÁ AO SEU ALCANCE? VOCÊ PRECISA IR AO MÉDICO? VAI AO MÉDICO. VOCÊ PRECISA PERDOAR ALGUÉM? PERDOA. VOCÊ PRECISA ABRAÇAR TEU FILHO? ABRAÇA. VOCÊ PRECISA DE UM TRABALHO, DE UM EMPREGO? ENTÃO, VAI EM FRENTE, NÃO DESISTA!
OU VOCÊ ESTÁ TÃO PREOCUPA COM OS IMPOSSÍVEIS, OS IMPREVISTOS QUE NÃO CONSEGUE SE LEVANTAR. NÃO SE ESQUEÇA DE PEDIR AJUDA AO SENHOR JESUS, POIS PARA ELE NÃO HÁ IMPOSSÍVEIS. FAÇA A SUA PARTE, E DEIXA DEUS TRABALHAR. AGINDO ASSIM, VOCÊ VAI DORMIR ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM. NO SALMO 4:8 O SALMISTA DAVI DISSE: “EM PAZ ME DEITO E LOGO PEGO NO SONO PORQUE SÓ TU, SENHOR, ME FAZ REPOUSAR EM SEGURANÇA.”

domingo, 19 de setembro de 2010

O CISNE BRANCO E DORINHA



Dois pequenos olhinhos observavam atentos e ansiosos, através de uma das janelas do segundo andar de um velho casarão na Baia dos Anjos.
Era mais uma manhã de sábado e Dorinha costumava ficar no quarto que dividia com suas pequenas colegas, num orfanato. Ela não tinha vontade de descer e juntar-se aos outros, sabia que seria mais um final de semana como todos os outros, onde de vez em quando, aparecia alguém para adotar uma das crianças, que ganharia uma casa, um lar e o mais importante, um pai e uma mãe.
Aos nove anos de idade, ela lembra que quando ainda era muito pequena, ela não ligava muito para as idas e vindas daqueles homens e mulheres que visitavam o orfanato todos os sábados, afinal, ela nem conhecia o significado das palavras, pai e mãe.
Contudo, o tempo passou, ela foi à escola, aprendeu a ler e a escrever, e cada vez que via os pais de seus colegas virem buscá-los, mais aumentava o seu desejo de ter uma família.
Para única alegria de seu coração, todos os sábados, um enorme veleiro passava em frente à entrada da baia, seguindo seu caminho num cruzeiro litorâneo semanal, e quando ele surgia, ela observava-o, atentamente, ele era todo branco e suas velas enfunadas ao vento, o faziam parecer ao longe com um cisne branco.
Toda vez que o veleiro passava próximo do orfanto Dorinha se desligava de tudo, de todas as suas dores, era como se aquela linda embarcação, que agora ela já chamava de Cisne Branco, soubesse que ela estava ali, triste e solitária.
Tos os fins de semana, era sempre a mesma coisa, muitos outros amiguinhos partiam e ela sempre ficava, mas de alguma forma, bem lá no fundo de sua alma, ela sabia da existência de um poder maior, que a tudo sabe e tudo vê e todas as noites, ela orava pedindo a Deus que protegesse a todos os seus amiguinhos que foram adotados, para que nunca mais ficassem órfãos.
Certo sábado, ela esperava seu Cisne Branco com a mesma ansiedade de sempre e ele não falhou, ele surgiu por detrás de um dos morros, mas quando chegou ao meio da travessia que fazia em frente à Baia dos Anjos, foi virando lentamente, em direção ao horizonte tão distante e sem fim.
Dorinha, vendo seu único amigo fiel e verdadeiro partir para longe, se entristeceu muito, ela acreditou que ele não era diferente das pessoas que a discriminavam pela sua cor, que ele, com toda sua brancura celestial, também a estava abandonando, indo para o outro lado do mundo, talvez até, para nunca mais voltar.
A pequena menina, foi à sua cama onde mergulhou em prantos, até adormecer exausta, de tanto chorar.
Às três da tarde, o veleiro já estava muito longe da costa.
O dia que tinha iniciado com sol, começou a mudar. Uma grande tempestade estava por vir.
O vento começou a soprar com miuta força e ondas enormes varriam o convés da embarcação, e os tripulantes tentavam se agarrar ao que pudessem para se proteger e se manter a bordo do veleiro.
Capitão Jorge, o comandante da embarcação, um homem de muita fé em Deus, naqueles momentos de angustia, se lembrava de sua mulher que o estava esperando em terra firme. Eles se amavam muito e há um bom tempo a sua esposa tentava engravidar mas não conseguia. O sonho de ambos de serem pais era grande demais, mas já estavam perdendo a esperança.
Ele orava silenciosamente, pedia a Deus que poupasse todos os tripulantes e suplicava que desse a ele mais uma chance, que o deixasse viver mais um pouco, pois seu sonho de ser pai ainda não havia morrido.
Enquanto isto, a noite já havia chegado à Baia dos Anjos e no orfanato, Dorinha, assustada com som da chuva e dos trovões, tentava em vão dormir, e num pesadelo ela viu seu Cisne Branco sendo devorado pelas águas do mar.
Dorinha se levantou e pressentindo que algo de errado estava acontecendo com o veleiro, o Cisne Branco, orou a Deus pedindo para que nenhum mal acontecesse com ele e que pudesse vê-lo novamente.
Em alto mar a tempestade aumentou, e o Capitão Jorge ordenou a todos os tripulantes que abandonassem seus postos e que fossem todos para as suas cabines, pois não havia mais nada a ser feito a não ser, aguardar o juízo final. E todos os tripulantes, cansados de tanto lutar, foram pouco a pouco, caindo exaltos.
Quando amanheceu milagrosamente, a tempestade foi embora e, o grande veleiro, mesmo tendo sido jogado dentro de um liquidificador da natureza, flutuava sobre águas calmas e sob um céu, de intenso azul. Todos foram salvos.
Cada um percebia que havia acontecido um milagre, ninguém se continha e caia de joelhos agradecendo a Deus pela benção concedida e o Capitão também se ajoelhou e com a mão no coração, fez uma promessa a Deus, que não iria mais obrigar sua esposa a tratamentos e mais tratamentos para poder engravidar.
Dorinha não sabia, nem mesmo o Capitão Jorge, mas tudo já estava traçado por Deus e a ponte entre eles, era o grande veleiro, o Cisne Branco que ela tanto amava.
O Capitão Jorge providenciou para que o Cisne Branco fosse restaurado e alguns meses depois, numa manhã de sábado, quando Dorinha já havia perdido as esperanças de rever seu amigo, ele surgiu por detrás dos montes. Dorinha ficou muito feliz em rever o grande veleiro.
Dorinha encantada saiu da janela, correu pelas escadas abaixo, abriu a porta da frente e lá ela ficou, em pé, na porta do Orfanato admirando o Cisne Branco.
Ela não prestou atenção, mas ao lado do veleiro estava uma jovem senhora, de olhar triste, era a esposa do Capitão, que ao chegar mais perto do orfanato e ao ver a menina, seu semblante mudou por completo e do olhar triste e aparência sofrida, seu rosto se iluminou com um sorriso, capaz de derreter com sua luz, o mais frio coração.
Ao ver Dorinha em pé na porta do orfanato, de braços abertos, como se a estivesse esperando, sentiu que aquela era a menina certa que ela queria adotar, que Deus havia lhe enviado a filha que eles tanto queriam e não pode se conter... correu ao encontro de Dorinha. E Dorinha, de longe, ouviu sua voz gritando bem alto...
Filha, mamãe chegou!
Eu vim te buscar, meu anjo!
Dorinha, sem saber porque, não pensou, agiu como se fosse impulsionada por uma força que ela nem sabia que existia dentro dela, pulou os dois degraus da porta do orfanato, correu em sua direção e sua voz era ouvida por todos que estavam por perto, com grande emoção... disse:
Mamãe!
Você veio me buscar!
Eu te esperei por tanto tempo!
Eu amo você!
Enquanto as duas se abraçavam e choravam, o Capitão Jorge ficou parado onde estava, ficou muito emocionado vendo aquela linda cena, entre mãe e filha, pois Deus havia respondido às suas orações e havia usado como seu instrumento, o Cisne Branco, o veleiro.
A Baia dos Anjos nunca mais será a mesma, pois naquela janela não há mais criança triste por não ter sido escolhida, pois a nova mãe de Dorinha criou um movimento de conscientização de pessoas interessadas em adoção.

Se você tem chorado e sofrido por causa dos problemas da vida. Faça como fez Dorinha, abra seu coração para Deus, e no momento certo, a solução virá.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O pai e o para-quedas



Certa vez, pai e filho foram voar de avião, era um avião pequeno e muito antigo, que um amigo os havia emprestado.
O filho tinha muito medo de andar de avião, e foi muito difícil convencê-lo à voar, mais depois de muita insistência, o pai o convenceu, e lá estavam .
O pai era piloto experiente, e sabia exatamente o que estava fazendo, ao contrário do filho que era medroso, e apavorava-se com qualquer coisa.
Tudo parecia tranqüilo, quando de repente veio um forte vento, e o aviãozinho começou a trepidar, o filho apavorado olhou para o pai, e ouviu como resposta : "Confie em mim".
O vento passou e inesperadamente veio uma grande chuva, e a visibilidade naquele avião era praticamente nenhuma, outra vez o filho atônito olhou para seu pai, e ouviu como resposta : “Confie em mim”.
A chuva passou, e quando tudo parecia calmo, uma fumaça negra começou a sair do motor do avião, dessa vez o filho ficou desesperado, e olhando para seu pai ouviu como resposta : “Confie em mim”.
O pai estagnou o avião, saiu da cabine do piloto e pra surpresa do filho só havia um pára-quedas.
Gaguejando o filho perguntou ao pai : “O que ... que no... nós va... vamos fa... fa... fazer” !
O pai pegou o pára-quedas, o colocou em suas costas, e ordenou que seu filho pulasse do avião sem pára-quedas. Não havia explicação para aquela atitude, o filho não podia entender aquilo, e mais uma vez olhou para o pai e ouviu como resposta: “Confie em mim”.
Vendo que não havia mais tempo, o filho resolveu depositar a sua confiança em seu pai, e pulou do avião. Enquanto caía viu seu Pai também pular do avião, e com muita habilidade seu pai o seguia no ar como se fosse um pássaro, indo em direção ao seu filho, foi chegando perto até que finalmente o alcançou, o segurou bem firme, e abrindo o único pára-quedas, salvou a vida de seu filho, que permaneceu agarrado ao seu pai.

Às vezes somos como esse filho, apavorados, medrosos, e por muitas vezes não entendemos a vontade de nosso Pai Celestial, mas em meio à todas as adversidades, nós olhamos para o Pai e ele nos diz : "Confie em mim".
Deus é assim, ele sempre sabe aquilo que precisamos, ele sempre sabe o que é bom para nós, ainda que não tenhamos a compreensão de seus desígnios, pois eles são inefáveis, mas mesmo assim se confiarmos nele, se acreditarmos que ele cuida de nós mesmo nas dificuldades, então teremos a postura que Deus quer que tenhamos : A postura de aceitar, antes de entender.
Está sem pára-quedas ?
Agarre-se ao Pai !
Ainda que seja difícil, confie.
Ainda que seja impossível, confie.
Ainda que você não entenda, confie.
Ainda que você não encontre explicações, tão somente confie, pois como bem disse o Salmista : “Os que confiam no Senhor serão como os Montes de Sião que não se abalam, mas permanecem para sempre” (Sl.125-1).
Os que confiam no Senhor Jesus, ainda que passem por ventos, tempestades ou qualquer dificuldade, não serão abalados porque a sua confiança está naquele que sempre sabe o que faz !

domingo, 5 de setembro de 2010

Irmãos Gêmeos, rumos diferentes



João era um importante empresário.
Morava em um apartamento de cobertura,na zona nobre da cidade.
Naquele dia, João deu um longo beijo em sua amada e fez em silêncio a sua oração matinal
de agradecimento a Deus por sua vida, seu trabalho e suas realizações.

Após tomar café com a esposa e os filhos,
João levou-os ao colégio e se dirigiu a uma de suas empresas.
Chegando lá, cumprimentou com um sorriso os funcionários, inclusive Dona Teresa, a faxineira.
Tinha ele inúmeros contratos para assinar, decisões para tomar, reuniões com vários departamentos da empresa,
contatos com fornecedores e clientes, mas a primeira coisa que disse para sua secretária foi:

"Calma, faça uma coisa de cada vez, sem pressa
Ao chegar a hora do almoço, ele foi para casa curtir a família.
À tarde, tomou conhecimento que o faturamento do mês superou os objetivos e mandou anunciar
que todos os funcionários teriam gratificações salariais no mês seguinte".

Apesar da sua calma, ou talvez, por causa dela, conseguiu resolver tudo que estava agendado para aquele dia.
Como já era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar
e depois foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação para vencer na vida.


MANOEL
Enquanto isso, no bairro mais pobre de outra capital, vive Manoel, ou Mané, como era mais conhecido.
Como fazia em todas as sextas-feiras, Mané foi para o bar jogar sinuca e beber com amigos.
Já chegou lá nervoso, pois estava desempregado.
Um amigo seu tinha lhe oferecido uma vaga em sua oficina como auxiliar de mecânico, mas ele recusou,
alegando não gostar do tipo de trabalho.
Mané não tinha filhos e estava também sem uma companheira, pois sua terceira mulher partiu dias antes
dizendo que estava cansada de ser espancada e de viver com um inútil.
Ele estava morando de favor, num quarto imundo no porão de uma casa.
Naquele dia, Mané bebeu mais algumas, jogou, bebeu, jogou e bebeu até o dono do bar
pedir para ele ir embora.
Ele pediu para pendurar a sua conta, mas seu crédito havia acabado,
então armou uma tremenda confusão e o dono do bar o colocou pra fora.
Sentado na calçada, Mané chorava pensando no que havia se tornado sua vida,
quando seu único amigo, o mecânico, apareceu e,
após levá-lo para casa e curando um pouco o porre, perguntou a Mané:

- "Diga-me, por favor, o que fez com que você chegasse até o fundo do poço desta maneira?"
Mané então desabafou:
- "A minha família...
Meu pai foi um péssimo exemplo.
Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum.
Tínhamos uma 'vida miserável.
Quando minha mãe morreu doente, por falta de condições, eu saí de casa,
revoltado com a vida e com o mundo.
Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia,
mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi.
Deve estar vivendo desta mesma forma".

ENQUANTO ISSO, na outra capital,
João terminava sua palestra para estudantes.
Já estava se despedindo quando um aluno ergueu o braço e lhe fez a seguinte pergunta:

- "Diga-me, por favor, o que fez com que o senhor chegasse até onde está hoje,
um grande empresário e um grande ser humano?"

João emocionado, respondeu:
-"A minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo.
Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum, tínhamos uma vida miserável.
Quando minha mãe morreu, por falta de condições, eu saí de casa, decidido que não seria aquela
vida que queria para mim e minha futura família.
Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi.
Deve estar vivendo desta mesma forma".

MORAL DA HISTÓRIA:

O que aconteceu com você até agora,
não é o que vai definir o seu futuro,
e sim a maneira como você vai reagir
a tudo que aconteceu.
Sua vida pode ser diferente,
não se lamente pelo passado,

CONSTRUA VOCÊ MESMO O SEU FUTURO.
Encare tudo como uma lição de vida,
aprenda com seus erros e até mesmo
com o erro dos outros.
O que aconteceu é o menos importante.
O que realmente importa é
o que você vai fazer com o que acontecer.

(desconheço a autoria)

domingo, 29 de agosto de 2010

REFLEXÃO DO CLUBE DA FÉ: A NORA E A SOGRA



Há muito tempo, uma menina chamada Lili se casou e foi viver com o marido e a sogra. Depois de alguns dias, passou a não se entender com a mesma.
 
As personalidades delas eram muito diferentes e Lili foi se irritando com os hábitos da sogra, que freqüentemente a criticava. Meses se passaram e Lili e  sua sogra cada vez mais discutiam e brigavam. De acordo com antiga tradição chinesa a nora tinha que se curvar à sogra e obedecê-la em tudo. Lili, já não suportando mais conviver com a sogra decidiu tomar uma atitude e foi visitar um amigo de seu pai. Depois de ouví-la, ele pegou um pacote de ervas e lhe disse:
 
Você não poderá usá-las de uma só vez para se libertar de sua  sogra porque isso causaria suspeitas. Vou lhe dar várias ervas que irão lentamente envenenando sua sogra. A cada dois dias ponha um pouco destas
ervas na comida dela.
Agora, para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deve ter muito cuidado e agir de forma muito amigável.
 
 Não discuta, ajudarei a resolver seu problema, mas você tem que me escutar e seguir todas as instruções que eu lhe der. Lili respondeu: - Sim,
Sr. Huang, eu farei tudo o que o senhor me pedir. Lili ficou muito contente,
agradeceu ao Sr. Huang e voltou apressada para casa para começar o projeto
de assassinar a sua sogra. Semanas se passaram e a cada dois dias Lili
servia a comida "especialmente tratada" a sua sogra.
 
 Ela sempre lembrava do que Sr.Huang tinha recomendado sobre evitar suspeitas e, assim, controlou o
seu temperamento, obedeceu a sogra e a tratou como se fosse sua própria mãe.
Depois de seis meses, a casa inteira estava com outro astral, Lili tinha
controlado o seu temperamento e quase nunca se aborrecia.
 
Nesses seis meses, não tinha tido nenhuma discussão com a sogra, que agora parecia muito mais
amável e mais fácil de lidar. As atitudes da sogra também mudaram e elas
passaram a se tratar como mãe e filha. Um dia, Lili foi novamente procurar o
Sr. Huang para pedir-lhe ajuda e disse: Querido Sr. Huang, por favor, me
ajude a evitar que o veneno mate minha sogra!
 
Ela se transformou numa mulher agradável e eu a amo como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei. Sr. Huang sorriu e acenou com a cabeça. -
Lili, não precisa se preocupar. As ervas que eu dei eram vitaminas para
melhorar a saúde dela.
 
 O veneno estava na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que você passou a dar a ela. Na China (ou em qualquer lugar do mundo)existe uma grande regra que diz:
 
 "A pessoa que ama os outros também será amada". Na grande parte das vezes, recebemos das outras pessoas o que damos a elas... por isso tenha cuidado! Lembre-se sempre: a gente colhe o que planta. Assim diz o Senhor Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”(Jo15:12)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado

Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:
- "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado".

Nesta época, houve um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes.

Estava nesta hora este homem em uma estrada.

Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho estava na escola. Foi imediatamente para lá. E encontrou a escola totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé...

Tomado de uma enorme tristeza começou a pensar no que havia dito a seu filho:

..." Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado".

Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição.

A voz de seu filho ecoava em sua mente e sua promessa não cumprida o dilaceravam.
Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha.
O portão ( que não mais existia)...
Corredor...
Olhava as paredes, vendo aquele rostinho confiante...

...passava pela sala do 3º ano, virava o corredor e o olhava ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto.
Portão...
Corredor...
Virou a direita...
E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído.
Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.
Olhava tudo... desolado...
E continuava a ouvir sua promessa:
- "Haja o que houver, eu sempre estarei com você".
E ele não estava...

Começou a cavar com as mãos.
Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.
- Vá para casa.
Ao que ele retrucava:
- Vocês vão me ajudar?
Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.

Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Haviam outros locais com mais esperança.





Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
- Você vai me ajudar ?
Mas eles também o abandonavam.
Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...
- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo? Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.
Ele retrucava :
- Vocês vão me ajudar?
- Você esta cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a raiva da desgraça.
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam.

Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali.

Nisto passaram-se 5 hs / 10 hs / 12 hs/ 22 hs / 24 hs /30 hs...

Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:
- Pai ...estou aqui!
Feliz, fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você está bem?
- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.
- Tem mais alguém com você?
- Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo; estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem!
Apenas se conseguia ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei à eles:
- Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora...
- "Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado".
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.
- Não! Deixe eles saírem primeiro...
- Eu sei que haja o que houver... você estará me esperando!



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NÃO DEIXE QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA TE AFASTEM OU TE MANTENHAM AFASTADO DE DEUS. SAIBA QUE NO MEIO DOS ESCOMBROS DA TUA VIDA O SENHOR JESUS ESTARÁ A TUA PROCURA. PORQUE ELE NÃO DESISTE DE VOCÊ... ELE DIZ: HAJA O QUE HOUVER EU SEMPRE ESTAREI A SEU LADO!



(Esta história é verídica)

terça-feira, 20 de julho de 2010

O PERDÃO



O perdão


Era um vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e o comportamento eram uma decepção para seus pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.

Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo: Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina, lhe darei então um carro de presente. Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho.

Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel. Isso era mau!.

O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Assim, o grande dia chegou! Fora aprovado para o curso de Medicina. Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.

Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote.

Para sua surpresa, o presente era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse.

A partir daquele dia, o silêncio e distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído e, agora, lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava notícias à família.

O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão. Até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu. Faleceu.

No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a Bíblia que tinha sido o último presente do pai e que havia sido deixada para trás. De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele.

Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia: "Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha aquele que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o Amor a Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência".

Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto. Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isto leva a erros terríveis e a um fim ainda pior.

Antes que seja tarde, caro OUVINTE, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, vai ver que há também um "cheque escondido" em todas as adversidades da vida.