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domingo, 9 de outubro de 2011
O Menino e a Cicatriz
Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o primeiro a entrar em sala de aula, e o ultimo a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar: Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:. Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade... A turma estava em silencio atenta a tudo.
O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: 'minha filhinha' estar lá dentro!' Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e coloquei ele no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar..
Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça,estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha... Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha beija porque sabe que é marca de AMOR.
domingo, 2 de outubro de 2011
Heroísmo Materno
Foi em dezembro de 1944 que tudo começou. Caminhões chegaram no campo de concentração de Bergen-Belsen e despejaram 54 crianças. A mais velha tinha 14 anos e havia muitos bebês.
No alojamento das mulheres, Luba Gercak dormia. Acordou sua vizinha de beliche e lhe perguntou: Está escutando? É choro de criança.
A outra lhe disse que voltasse a dormir. Ela devia estar sonhando. Todos conheciam a história de Luba. Ainda adolescente se casara com um marceneiro e tiveram um filho, Isaac.
Quando veio a guerra, os nazistas lhe arrancaram dos braços o filho de três anos e o jogaram em um caminhão, junto com outras crianças e velhos.
Todos inúteis para o trabalho e, portanto, com destino certo: a câmara de gás.
Logo mais, ela pôde ver um outro caminhão arrastando o corpo, sem vida, do marido.
No primeiro momento, desistira de viver. Depois, a fé lhe visitou a alma e ela percebeu que Deus esperava muito mais dela. Então, passou a ser voluntária nas enfermarias.
Agora, Luba ouvia choro de crianças. Quem seriam?
Abriu a porta do alojamento e viu meninos, meninas, bebês apinhados, em choro, no meio do campo. Separados de seus pais, se encontravam desnorteados e tinham fome e frio.
Luba as trouxe para dentro. E porque protestassem as demais ocupantes do infecto alojamento, ela as repreendeu, dizendo:
Vocês não são mães? Se fossem seus filhos, diriam para que eu os deixasse morrer de frio? Eles são filhos de alguém.
Em verdade, o que suas companheiras temiam era a fúria dos soldados da SS.
Luba agradeceu a Deus por lhe ter enviado aquelas crianças. O seu filho morrera, mas faria tudo para que aquelas crianças vivessem.
Foi até o oficial da SS no acampamento e lhe contou o que fizera. Pôs sua mão no braço dele e suplicou.
Ele se deu conta que ela o tocara, o que era proibido, e lhe aplicou um soco em pleno rosto, fazendo-a cair.
Ela se levantou, o lábio sangrando e falou: Sou mãe. Perdi meu filho em Auschwitz.Você tem idade para ser avô. Por que há de querer maltratar crianças e bebês?
Fique com elas, foi a resposta seca do oficial.
Mas ficar com elas não era suficiente. Era necessário alimentá-las. Nos dias que se seguiram, todas as manhãs, ela ia ao depósito, à cozinha, à padaria, implorando, barganhando e roubando alimentos.
Os meninos ficavam à janela e quando a viam chegar diziam uns aos outros: Lá vem irmã Luba. Ela traz comida pra nós!
À noite, ela cantava canções de ninar e as abraçava. Era a mãe que lhes faltava. As crianças, que falavam holandês, não entendiam as palavras de Luba, que era polonesa, mas compreendiam seu amor.
Em 15 de abril de 1945, os tanques britânicos entraram no campo, vitoriosos, e em seis idiomas passaram a rugir os alto-falantes: Estão livres! Livres!
Luba conseguira salvar 52 das 54 crianças que adotara como filhos do coração.
Em abril de 1995, 50 anos após a libertação, cerca de 30 homens e mulheres se reuniram na Prefeitura de Amsterdã para homenagear aquela mulher.
Recebeu, em nome da rainha Beatriz, a Medalha de Prata por Serviços Humanitários.
No entanto, declarou que sua maior recompensa era estar com aqueles seus filhos que, com o apoio de Deus, conseguira salvar da sombra dos campos da morte.
Por isso tudo nunca pensemos que somos muito pequenos para lutar pelas grandes causas ou que estamos sós. Quem batalha pela justiça, tem um insuperável aliado que se chama Deus, nosso Pai.
domingo, 25 de setembro de 2011
O Pai não desiste

Havia um homem muito rico que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado, vários empregados, e um único filho, seu herdeiro.
O que ele mais gostava era fazer festas, estar com seus amigos e ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer; depois, o abandonariam.
Um dia, o velho pai, já avançado em idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro. Dentro dele, o próprio pai fez uma forca e, junto a ela, uma placa com os dizeres:
PARA VOCÊ NUNCA MAIS DESPREZAR AS PALAVRAS DE TEU PAI.
Mais tarde, chamou o filho e o levou até o celeiro e lhe disse: Meu filho, eu já estou velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu... E eu sei qual será o teu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro com os teus amigos. Venderá todos os bens para se sustentar e, quando não tiver mais nada, teus amigos se afastarão de você. Só então você se arrependerá amargamente de não me ter dado ouvidos. Foi por isso que construí esta forca.
Ela é para você !
Quero que você me prometa que, se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.
O jovem riu, achou um absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu, pensando que isso jamais pudesse acontecer.
O tempo passou, o pai morreu, e seu filho tomou conta de tudo, mas, assim como seu pai havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e até a própria dignidade .
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se das palavras do seu pai e começou a dizer:
Ah, meu pai... Se eu tivesse ouvido os
teus conselhos... Mas agora é tarde
demais.
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro. A passos lentos, dirigiu-se até lá e entrando, viu a forca e a placa empoeiradas, e então pensou:
Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas, pelo menos desta vez, farei a vontade dele. Vou cumprir minha promessa. Não me resta mais nada...
Então, ele subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e pensou:
Ah, se eu tivesse uma nova chance...
Então, se jogou do alto dos degraus e, por um instante, sentiu a corda apertar sua garganta... Era o fim.
Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente e o rapaz caiu no chão. Sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, rubis, safiras e brilhantes, muitos brilhantes... A forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete também caiu no chão. Nele estava escrito:
Esta é a tua nova chance. Eu te amo muito!
Com amor, teu velho e já saudoso pai.
Deus é exatamente assim conosco.
Quando nos arrependemos, podemos
ir até Ele.
Ele sempre nos dá uma nova chance.
Deus ama você!
domingo, 18 de setembro de 2011
Do Senhor é a batalha!

Os pensamentos de Deus são mais profundos que os nossos. Os caminhos de Deus são diferentes dos nossos.
No livro de 1 Samuel cap. 17, nós encontramos a história de Davi e o gigante Golias. Davi, um jovem e simples pastor de ovelhas, filho mais novo de seu pai Jessé. Seus irmãos eram homens fortes e de guerra. Quando os filisteus saíram para guerrear contra Israel, a Bíblia diz que os irmãos de Davi estavam na batalha, juntos do rei Saul. Dentre os filisteus achava-se o gigante Golias, que afrontava não só o exército israelita mas desafiava o poder do Deus Vivo. A guerra estava para começar e Davi estava pastoreando suas ovelhas, bem longe daquele lugar. Em certo momento, Jessé o pai de Davi pedi-lhe para que leve comida para seus irmãos e traga-lhe notícias deles. E Davi obedeceu sem saber o que o esperava. Mas quando cremos, confiamos, servimos ao Deus Todo-Poderoso, as surpresas desagradáveis são transformadas em bênçãos. Quando Davi chegou ao arraial dos israelitas encontrou seu povo recuando com medo do gigante Golias. O pequeno Davi, mas um grande homem de Deus, um homem que não confiava nas coisas aparentes mas no grande poder do seu Criador,quando vê aquela cena de temor entre o povo,diz com muita convicção: quem é este filisteu incircuncisopara zombar do exércirto do Deus Vivo?
Aprendamos mais uma verdade, quando usamos a fé, mais desafios surgem a nossa frente para nos tentar a desistir e desacreditar do que Deus pode fazer.
O irmão mais velho de Davi, chamado Eliabe, não gostou de vê-lo por lá e não acreditou na declaração que Davi fez de iria derrotar o Golias. O seu irmão ainda o chamou de curioso, disse que ele só foi para ver a batalha. Mas Davi continuou firme e tinha certeza que o Senhor o ajudaria a enfrentar aquele gigante. O povo o levou a presença do rei Saul, este também não acreditou, dizendo: Não poderás ir contra este filisteu para lutar com ele. Porque tu és moço, e ele homem de guerra desde a mocidade. Davi, porém, permaneceu firme e acrescentou:"Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e quando vinha um leão e um urso, e tomava uma ovelha do rebanho,
Eu saia após ele e o feria, e livrava-a da sua boca; e, quando ele se levantava contra mim, lançava-lhe mão da barba, e o feria e o matava.
Assim feria o teu servo o leão, como o urso; assim será este incircunciso filisteu como um deles; porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo.
Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão, e das do urso; ele me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o SENHOR seja contigo”.
Vendo tamanha convicção, o rei Saul deixou o garoto enfrentar Golias, mas ele teria que colocar as armaduras. Como Davi não tinha costume de usá-las preferiu levar apenas seu cajado e cinco pedras lisas no seu alforje. No momento do duelo, o gigante Golias menosprezou Davi e ainda o amaldiçoou em nome de seus deuses. Ao que Davi falou:
Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão. E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lheatirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.
Lembre-se: pode se levantar um exército de situações contra aqueles que servem a Deus. Mas quem está com Deus é maioria, porque do Senhor é a batalha.
By: Silvio Ramos, Written in september, 16th, 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
O Preço Do Milagre
- Clarinha era uma garotinha precoce de 8 anos, quando ouviu seu pai e sua mãe conversando sobre seu irmãozinho, André. Tudo que ela sabia, era que este estava doente e que seus pais não tinha condições financeiras para ajudá-lo. Eles se mudariam para um apartamento num subúrbio no próximo mês, porque o Papai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento. Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvá-lo agora, e parecia que não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes o dinheiro. Ela ouviu seu pai dizer à sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: "Somente um milagre poderá salvá-lo agora." Clarinha foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente. Três vezes. O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocando as moedas de volta no vidro com cuidado e fechando a tampa, ela saiu devagarinho pela porta do fundo e andou 5 quarteirões até a farmácia. Ela esperou, pacientemente, que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento. Clarinha esfregou os pés no chão para fazer barulho. Nada! Ela limpou a garganta com o som mais terrível que ela pôde fazer. Nem assim, o farmacêutico deu atenção!
- Então, ela pegou uma moeda e bateu no vidro da porta. O farmacêutico com voz aborrecida, perguntou: "o que você quer?". "Estou conversando com meu irmão, que chegou de Chicago, e que não vejo há séculos", disse ele sem esperar resposta pela sua pergunta.
- "Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão"- Clarinha respondeu no mesmo tom aborrecida. "Ele está realmente doente... e eu quero comprar um milagre."
- "Como?", balbuciou o farmacêutico atônito.
- "Ele se chama André e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai diz que só um milagre poderá salvá-lo. Então, quanto custa um milagre?"
- "Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
-
- "Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa."
- O irmão do farmacêutico era um homem bem vestido. Ele deu um passo à frente e perguntou à garota. "Que tipo de milagre seu irmão precisa ?"
- "Não sei", respondeu Clarinha, levantando os olhos para ele. "Só sei que ele está muito mal e mamãe diz que ele precisa ser operado. Mas papai não pode pagar, então quero usar meu dinheiro."
- "Quanto você tem ?", perguntou o homem de Chicago. "Um dólar e 11 centavos", Clarinha respondeu quase num sussurro. "É tudo o que eu tenho aqui... mas posso conseguir mais, se for preciso."
- "Puxa, que coincidência", sorriu o homem. "Um dólar e 11 centavos - exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos." Ele pegou o dinheiro com uma mão, e dando a outra mão à menina, disse: "Leve-me até onde você mora. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.
- "Mas o que Clarinha não sabia, era que este senhor bem vestido era o Dr. Carlton Armstrong, um cirurgião especializado em neurocirurgia. Ele conheceu a família da Clarinha e ficou comovido com a situação do irmãozinho dela.
- Se disponibilizando a fazer a cirurgia.
- A operação foi feita com sucesso e sem custo algum, e meses depois André estava em casa novamente, recuperado. A Mamãe e o Papai da Clarinha comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos ocorridos. "A cirurgia", murmurou Mamãe, "foi um milagre real. Gostaria de saber quanto deve ter custado". Clarinha sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre... um dólar e onze centavos... mais a fé de uma garotinha. A fé no Deus Criador de todas as coisas; no Deus que move corações; no Deus tremendo, inigualável. O Deus dos impossíveis. Andar com Cristo é assim, os problemas surgem; as lágrimas caem; e quando nossas forças estão acabando, ele pega na nossa mão e diz: “ Você realmente crer que eu sou? Eu te ajudo; Não chores mais.
- (Fonte desconhecida)
domingo, 28 de agosto de 2011
No fundo do poço...E agora?

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.
Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá.
O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se de que o animal não se havia machucado. Mas, pela dificuldade de alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate. Tomou, então a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
Os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra pra dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo. Mas, à medida que a terra ia caindo em seu dorso, o animal a sacudia e a terra ia se acumulando no fundo, possibilitando o cavalo subir.
Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que finalmente, conseguiu subir!!!
Medite:
Se você tiver "lá em baixo", sentindo-se pouco valorizado, quando, certos de seu "desaparecimento", os outros jogarem sobre você terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, lembre-se do cavalo desta historia. Não aceite a terra que jogarem sobre você, sacuda-a e suba sobre ela.
E quanto mais jogarem, mais você vai subindo, subindo, subindo...
domingo, 21 de agosto de 2011
Espere e Verás

Ele era jovem e bonito. Fruto de uma longa espera por um grande amor, o favorito de seu pai. Sonhou que seria grande, mas foi humilhado quando compartilhou seu sonho com aqueles que amava.
Então perguntou:
- Por que, Senhor?
E o Senhor respondeu:
- Espere... e verás.
Os dias se passaram. Um novo sonho foi o bastante para que tentassem calar a sua voz, matar suas esperanças. Vendido como escravo, levado para uma terra desconhecida, afastado de seu lar, ele perguntou mais uma vez:
- Por que, Senhor?
E mais uma vez o Senhor respondeu:
- Espere... e verás.
Adquirindo a confiança de seu senhor, tudo pareceu melhorar. Afinal, mesmo em terra estranha, ele havia prosperado. Mas ele não sabia que seus encantos iriam levá-lo a uma nova humilhação. Assediado por sua senhora, recusou-se a pecar contra Deus e pagou alto preço. Desta vez, a prisão. Sem direito a nada, nem ao menos defender-se, ele não se desespera, mas pergunta:
- Por que, Senhor?
A resposta ainda é a mesma:
- Espere... e verás.
Seu dom de interpretar sonhos é o instrumento que Deus usa para livrá-lo daquela situação. Frente a frente com o rei, ele é então promovido a governador, como prova de confiança e agradecimento pelos serviços prestados. Mas, mesmo diante de tanta glória, não se envaidece, e humildemente muda a pergunta:
- Para que, Senhor?
Só para ouvir ainda mais uma vez:
- Espere... e verás.
Chega o dia do confronto: de um lado, aqueles que o desprezaram e humilharam, do outro ele, jovem bonito, homem feito, com o poder nas mãos. Nada mais importa. O passado é esquecido, a outra face é dada. A esperança renasce com a alegria da reconciliação. Os questionamentos têm fim com uma única certeza:
- Foi para salvar vidas que o Senhor me enviou...
No Velho Testamento, essa é a história que mais me encanta. Fico fascinado ao perceber que José tinha um propósito: agradar a Deus, não importa o que acontecesse. Ele não sabia do propósito de Deus, mas descansava nEle, confiando sempre que o Senhor o estava direcionando para o cumprimento desse propósito. Muitas vezes (ou, quase sempre), nós nos desesperamos, queremos respostas imediatas, soluções "pra ontem".
Descarregamos em Deus toda nossa frustração por não obter tudo no tempo que é hoje, agora.
Mas Deus, pacientemente, nos responde:
- Espere... e verás. Essa espera depende de confiança plena. Crer que o Senhor usará tudo para o nosso bem, muito embora as circunstâncias provem o contrário.Que o exemplo de José nos inspire a confiar em Deus todo o tempo, certos de que Ele sempre nos ouve e responde, seja SIM, ou NÃO, ou, simplesmente... ESPERE!!
Gênesis cap 37 a 48.
domingo, 14 de agosto de 2011
De Pai Para Filho

O pai entrou de mansinho no quarto do filho que dormia tranqüilamente e falou como quem tinha muito a considerar:
- Escute meu filho: digo isto, enquanto você dorme aí com a mão sob o rosto e os cabelos pregados na testa úmida.
- Há poucos minutos, lendo o meu jornal, fui tomado de intenso remorso. Inquieto, vim para perto do seu leito.
- Eis o que eu pensava, meu filho: fui implicante com você; repreendi-o quando se vestia para a escola e porque não lavara o rosto com cuidado.
- Falei com aspereza por causa dos sapatos sujos. Gritei, zangado, quando deixou suas coisas no chão.
- Ao café, de manhã, achei pretexto também para resmungar. "Você derrama leite na toalha; devora em vez de comer; tinha os cotovelos sobre a mesa; punha manteiga demais no pão."
- E, quando saímos, você para brincar e eu para tomar o ônibus, você voltou-se, deu adeus com a mão e gritou: "até logo paizinho!" Fechei a cara e, como resposta, disse: endireite os ombros!"
- Depois, tudo começou à tarde. Quando vinha pela rua vi-o, de joelhos no chão brincando; suas meias estavam furadas: humilhei-o diante dos colegas, mandando que seguisse à minha frente, para dentro de casa. "As meias são caras e se você tivesse que comprá-las teria mais cuidado."
- Imagine, filho, ouvir isso de um pai!
- Lembra-se quando, mais tarde, eu lia na sala e você entrou timidamente, com um traço de mágoa no olhar? Levantei o jornal, impaciente pela interrupção, e você hesitou na porta. "Que é que você quer?" Rosnei.
- Você não disse nada, mas correu pela sala e, num pulo rápido, atirou-se sobre mim, me abraçou, me beijou e os seus bracinhos me apertaram com o amor que Deus fez florescer no seu coração e que nem a minha negligência conseguia reprimir.
- Bem, filho, foi pouco tempo depois disso que o jornal me escapou das mãos e o meu espírito se sacudiu por uma preocupação terrível: "que será de mim, se me escravizo a este hábito de viver xingando, estar sempre repreendendo?"
- É a única recompensa que lhe dou por ser um menino sadio? Não é que não o ame; é que queria exigir demais. Media a sua juventude pelo gabarito da minha idade.
- E há tanto de bom, de excelente e verdadeiro em seu caráter!
- O seu pequeno coração é tão amplo como a própria aurora a descer sobre os morros. - A prova estava naquele impulso espontâneo de vir correndo para me beijar e me dar boa-noite. Nada mais vale esta noite, meu filho.
- Vim para o lado de sua cama, na escuridão, onde me ajoelhei, envergonhado, como uma pequena penitência. Sei que você não compreenderia estas coisas se eu as dissesse enquanto você estava acordado, mas amanhã serei um paizinho de verdade.
- Serei mais que um amigo; sofrerei quando você sofrer; rirei quando você sorrir; morderei a língua quando me brotarem palavras impacientes.
- Direi repetidas vezes, como uma oração: "ele é apenas um menino, uma criança."
- Receio e temo que o tenha tomado por homem. Entretanto, meu filho, contemplando-o agora, encolhido e cansado sobre a cama, convenço-me de que você é apenas uma criancinha.
- Ainda ontem você dormia nos braços de sua mãe com a cabeça apoiada no ombro dela.
- Pedi demais, pedi demais!
Pense nisso!
Aquele pai teve oportunidade de pedir desculpas ao filho por ter sido tão rude, mas, infelizmente, há tantos pais que só se dão conta disso depois que os filhos crescem ou partem para desta.
Alguém disse:
Seja criança com sua criança, e ele será adulto com você!
Deus nos ajude a sermos melhores pais!
domingo, 7 de agosto de 2011
O TREM DA VIDA

A vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.
Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais.
Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível....mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão nessa viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles....só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas...porém, jamais, retornos.
Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada
desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando, se, quando descer desse trem, sentirei saudades....
acredito que sim, me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram..... e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranquila, que tenha valido à pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem.
domingo, 31 de julho de 2011
A Vaquinha

Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sitio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos. Chegando, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: -Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu: -Meu amigo, nos temos uma vaquinha que nos da vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nos produzimos queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.
O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: -Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo.
O jovem arregalou os olhos, espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajuda-los. Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sitio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava ha uns quatro anos e o caseiro respondeu: -Continuam morando aqui.
Espantado ele entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): -Como o senhor melhorou este sitio e está muito bem de vida?
E o senhor entusiasmado, respondeu: -Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Dai em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades, que nem sabíamos que tínhamos. Assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.
Lição de vida:
“Com esta reflexão, eu não quero dizer que o verdadeiro sucesso esta nos bens materiais. Mas te falar que tem coisas que acontecem na nossa vida que parecem que é o fim. Quando perdemos algo e temos que lidar com o novo, o medo toma conta da nossa vida. O que é natural! O que não dá, é se entregar ao desespero e desistir da vida. Às vezes, é necessário passarmos por certas situações para que possamos acordar. Tem ocasiões em que estamos tão confortáveis que cochilamos e não percebemos. E este tipo de cochilo não é bom. Pode ser o cochilo da indiferença; o cochilo do egoísmo; o cochilo da rebeldia; o cochilo da rotina; ou até mesmo o cochilo do medo de tentar mudar, de tentar acertar; de parar de dizer sim, quando na verdade queremos dizer, não. Lembre-se, as perdas na vida são para nosso crescimento. E em Cristo, a tempestade é dissipada, o vento e o mar se acalmam. E tudo se faz bonança. Em Cristo, o que parece fim, na verdade é o começo de uma nova história”.(Silvio Ramos)
domingo, 24 de julho de 2011
PERDOE... ENQUANTO É TEMPO!

Era um vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e o comportamento eram uma decepção para seus pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.
Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo: Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina, lhe darei então um carro de presente. Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho.
Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel. Isso era mau!.
O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Assim, o grande dia chegou! Fora aprovado para o curso de Medicina. Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.
Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote.
Para sua surpresa, o presente era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse.
A partir daquele dia, o silêncio e distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído e, agora, lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava notícias à família.
O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão. Até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu. Faleceu.
No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a Bíblia que tinha sido o último presente do pai e que havia sido deixada para trás. De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele.
Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia: "Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha aquele que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o Amor a Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência".
Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto, e jamais esqueceu da lição de vida que o seu pai deixou.
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Como é triste a vida dos que não sabem perdoar, e daqueles que invertem os valores, escolhem as coisas materias, as coisas passageiras ao invés dAquele que é eterno, Deus.
Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Busque ao Senhor Jesus de todo coração.
Talvez se olhar com cuidado, vai ver que há também um "cheque escondido" em todas as adversidades da vida.
domingo, 17 de julho de 2011
O MENINO BOMBEIRO
A mãe de 26 anos parou ao lado do leito de seu filhinho, que estava morrendo de leucemia. Embora o coração dela estive pleno de tristeza e angústia, ela também tinha um forte sentimento de determinação.
Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da doença terminal. Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se transformasse realidade. Ela tomou a mão de seu filho e perguntou, "Billy, você alguma vez já pensou o que você gostaria de ser quando crescer? Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?"
"Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro quando eu crescer."
A mãe sorriu e disse " Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade."
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local, na cidade de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado Bob. Ela explicou a situação de seu filho, seu último desejo e perguntou se seria possível dar ao seu filhinho de seis anos uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão.
O bombeiro Bob disse "Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio!"
"E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapeú, com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos eles rapidamente.
Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto Billy, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi levado até o quartel central.
Ele estava muito feliz. Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de Phoenix e Billy acompanhou todos os três. Em cada chamada ele foi em veículos diferentes: no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros. Ele também foi filmado pelo programa de televisão local.
Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensadas a ele acabaram por tocar Billy tão profundamente que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto.
Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família.
Então, ela lembrou do dia que Billy tinha passado como um bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para ficar com Billy.
O chefe dos bombeiros respondeu "NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. E faça-me um favor? Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!"
Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram no hospital, extenderam a escada até o andar onde estava Billy e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Billy. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram e seguraram e falaram para ele o quanto eles o amavam.
Com um sopro final, Billy olhou para o chefe e perguntou "Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?"
"Billy, você é um dos melhores", disse o chefe.
Com estas palavras, Billy sorriu e fechou seus olhos pela última vez.
Lição de vida:
E você, diante da vida, do pedido de seus amigos, filhos e parentes, tem respondido "EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!?" Reflita se sua vida tem sido em serviço ao próximo, e tome uma decisão hoje mesmo.
domingo, 10 de julho de 2011
A cidade dos resmungos

Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.
Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:
- Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras estão cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho para a felicidade.
Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre os dois postes na praça da cidade.
Então segurando o cesto diante de si, gritou:
- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto. Trocarei seus problemas por felicidade!
A multidão se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto.
Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Então ele disse:
Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.
Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia.
Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido o seu próprio problema, julgando ser ele o menor da corda.
Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica.
Extraído de O Livro das virtudes II – O Compasso Moral, William J. Bennett
Moral da história:
A reclamação não é, e nunca será, a solução dos problemas. Muitas vezes, reclamamos mais e agimos menos. Nada como entregar os problemas a Deus, e também agir para resolvê-los. Fugir dos problemas também não é a solução. Problemas surgem para serem resolvidos e, nos tornam mais experientes. Lembro-me do povo de Israel quando estava saindo do Egito e, ao mesmo tempo, sendo perseguido pelos egípsios. Caminharam confiantes até se depararem com mais um grande problema: O Mar Vermelho. Daí o povo começou a murmurar, a resmungar, mas resmungaram muito. Vamos ouvir como está escrito na Palavra de Deus:
Êxodo. 10-16:
“E aproximando Faraó, os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então os filhos de Israel clamaram ao SENHOR.
E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito?
Não é esta a palavra que te falamos no Egito, dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto.
Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver.
O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis.
Então disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.
Erga a sua vara e estenda a mão sobre o mar, e as águas se dividirão para que os israelitas atravessem o mar em terra seca.”
Crer é confiar, qual seja a situação.
Entregar não só os problemas mas a vida inteira ao Senhor Jesus é certeza de ter um amigo fiel e verdadeiro. Problemas teremos, mas do Senhor vem a direção certa para resolvê-los.(Silvio Ramos)
segunda-feira, 4 de julho de 2011
MANTENHA A CALMA... PARA NÃO PERDER O QUE MAIS IMPORTA

Um belo dia de sol, um velho caminhoneiro, chega em casa todo orgulhoso e chama sua esposa para ver o lindo caminhão que comprara depois de longos e árduos 20 anos
de trabalho.
Era o primeiro que conseguira comprar depois de tantos anos de sufoco e estrada.
A partir daquele dia, finalmente seria seu
próprio patrão.
Ao chegar à porta de sua casa, encontra seu filhinho de 6 anos, martelando alegremente a
lataria do reluzente caminhão.
Irado e aos berros pergunta o que o filho estava
fazendo e, sem hesitar, completamente fora de si, martela impiedosamente as mãos do garoto, que se põe a chorar desesperadamente sem entender
o que estava acontecendo.
A mulher do caminhoneiro, corre em socorro do filho, mas pouco pôde fazer.
Chorando junto ao filho, consegue trazer o marido à realidade, e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.
Passadas várias horas de cirurgia, o médico desconsolado e bastante abatido, chama os pais
e informa que as dilacerações foram de tão
grande extensão, que todos os dedos da criança
tiveram que ser amputados.
Porém, o menino era forte e resisitira bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo
no quarto.
Ao acordar, o menino ainda sonolento esboçou
um sorriso e disse ao pai:
- Papai, me desculpe.
Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia.
Não fique bravo comigo!
O pai, enternecido e profundamente arrependido, deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância.
Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele e que a lataria do caminhão
não tinha estragado.
Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:
- Quer dizer que não está mais bravo comigo?
- É claro que não! - respondeu o pai.
Ao que o menino pergunta:
- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?
Reflita
Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos, e muitas vezes não podemos "sarar" a ferida que deixamos.
Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes, a fim de evitar que os danos
sejam irreversíveis.
Não há nada pior que o arrependimento
e a culpa.
Pense nisso!
domingo, 26 de junho de 2011
PAI... APESAR DE TUDO, EU TE AMO!

Um filho resolveu ir embora de sua casa, muito magoado com seu pai.
Antes de sair de madrugada de casa, ele escreveu uma carta ao seu pai e a deixou em cima da mesa de centro da sala.
Na carta dizia:
Pai,
estou indo embora de casa, pois não consigo mais conviver com o senhor.
Não se preocupe, não estou na rua.
Viajei para a Austrália onde irei viver agora,
pois fui selecionado para trabalhar numa rede de hotéis na cidade de Brisbane.
Não te contei antes porque na verdade eu não ia aceitar este emprego, pois eu ainda acreditava no meu sonho de trabalhar com o senhor. Mas como o senhor recusou meu pedido, resolvi ir.
Sabe pai,
embora eu tenha estudado muito na minha vida e me formado em administração, tudo foi apenas numa tentativa de fazer com que o senhor se orgulhasse de mim, mas na verdade,
sou apaixonado por fazenda, gado e cavalos, assim como o senhor.
Mas, infelizmente meu pai...Infelizmente o senhor sempre me desprezou,
nunca parou pra me ouvir. Na unica vez que eu disse que
queria trabalhar com o senhor, quando eu tinha 11 anos,
o senhor não demonstrou o minimo estusiasmo com a idéia.
Mas eu segui crescendo com este sonho, pois pensava que
um dia o senhor iria envelhecer e iria precisar de mim, de um braço direito.
Sabe pai, sempre procurei fazer de tudo para ser um filho perfeito,
pois sempre te amei muito, e admirava tudo que o senhor fazia.
Tirava boas notas no colégio, fazia lanches pro senhor jantar,
lavava seu carro e deixava de jogar bola pra assistir o senhor jogar,
fazia isso e muito mais pra lhe agradar, e quem sabe receber um elogio.
Mas o senhor seguia com seu jeito frio de ser, sem nunca demonstrar
carinho por mim
O dia que mais me surpreendeu, foi uma vez que eu estava
passando pela praça da igreja, e vi um pai dar um beijo no rosto
do seu filho. Na hora a única coisa que me veio na cabeça foi que o senhor só faria isso comigo se um dia
eu estivesse morto.
Enfim, quero que saibas que vou deixá-lo em paz agora, pois sei que o senhor não vai ser menos feliz por causa de minha ausência, pois parece-me que nunca fiz diferença na
sua vida.
Adeus pai.
Passaram-se 7 anos que o rapaz fora embora para a Austrália. O pai nunca procurou o filho,
nunca ligou nem em datas comemorativas. E o filho
fez a mesma coisa. Seguiu sua vida sem saber notícias do pai.
Certo dia o telefone de sua casa toca, coisa rara de acontecer,
pois mesmo vivendo na Austrália já há 7 anos, tinha poucos amigos.
Mas na verdade era a sua mãe, divorciada de seu pai já há muito tempo,
e a única que sempre o ligava para saber como estava.
Na ligação a sua mãe contou que as coisas não estavam indo muito bem pois o seu pai estava muito doente, com insuficiência renal e precisava, urgentemente, de um rim para sobreviver.
O filho mesmo recebendo durante toda vida a indiferença do pai, não exitou em ajudá-lo. Por que o amava muito. E naquele momento falou para sua mãe que estaria lá o mais rápido.
No dia seguinte, chegando ao Brasil, o filho já providenciou
logo os exames para ver se realmente era compatível.
Resultados estes que deram positivo, e sem pensar em si mesmo
e nos riscos resolveu doar um de seus rins para salvar seu pai.
Pouco antes da cirurgia, o filho foi finalmente vê-lo, pois
na correria não havia feito isso ainda. Chegando no leito onde o pai
estava, o rapaz ficou com um aperto enorme no peito, de vê-lo
num aspecto tão doente e tão debilitado.
O pai disse:
-O que você faz aqui?
-Oi pai. Eu vim enfrentar está batalha com o senhor. Vai dar tudo certo ok.
E saiu da sala, sem dizer que já havia um doador e que o doador era ele.
Enfim,
O transplante foi realizado com sucesso.
E ambos se recuperavam bem.
O filho, já bem mais recuperado, comunicou a mãe que já precisava
voltar para a Austrália, e que não iria se despedir do pai para
que ele não soubesse de nada a respeito do transplante.
Pediu apenas que a mãe deixasse um bilhete ao lado da cama onde o pai dormia.
Quando o pai acordou no dia seguinte, viu o bilhete e leu o que estava escrito:
Pai,
Saber amar também é coisa de homem.
Te amo!
Neste período era inverno na Austrália, e chovia muito.
Como seu sistema imunológico estava fraco por consequência
da cirurgia, o filho facilmente contraiu uma gripe.
O problema é que ele piorou e acabou sendo internado
com suspeita de pneumonia. E realmente a gripe dele
havia avançado para isso.
Duas semanas depois sua mãe recebe uma ligação,
do consulado brasileiro na Austrália, comunicando
que seu filho não resistiu e acabou falecendo.
A mãe, em prantos, ligou para seu ex-marido comunicando
a morte do filho deles. E em meio ao desespero e da dor, a mãe
ligou solicitando o encaminhamento do corpo de seu filho para realizar o sepultamento aqui no Brasil.
Durante o enterro, o pai se mostrava forte,
se esforçando para não desabar.
Eis que na hora em que o pai se aproxima do caixão
para se despedir, a mãe chega perto dele e fala:
Uma parte dele ainda está viva. E está dentro de você!
O rim que você recebeu, era dele!
E a mãe sai de perto, enquanto que o pai, em estado de choque,
desaba no choro. Ficou mais de uma hora chorando ao lado do
corpo do filho, acariciando seus cabelos e dando beijos
em seu rosto.
Provavelmente, não somente pela perda de um filho que salvou sua vida,
mas também pela perda da pessoa que mais o amou,
de um filho que o amava incondicionalmente.
domingo, 19 de junho de 2011
A fé de uma criança

Na áfrica central. No abrigo improvisado das missionárias, uma mulher entrou em trabalho de parto.
Apesar de todos os esforços da equipe, a mulher não resistiu e morreu, logo após dar à luz um bebê prematuro. Que também estava prestes a morrer, devido as condições precárias daquele lugar.
Sua irmãzinha de dois anos começou a chorar e não havia o que a pudesse consolar.
Não havia eletricidade e, portanto, era complicado manter o bebê vivo sem uma incubadora.
Ele foi colocado em uma caixa e envolto em panos de algodão.
Bem depressa alguém foi alimentar o fogo para aquecer uma chaleira de água para a bolsa de água quente.
Mesmo morando na linha do equador, as noites eram, por vezes, frias e sopravam aragens traiçoeiras.
Logo descobriram que a única bolsa para água quente estava rompida.
"Que fazer?" - pensou a responsável.
Providenciou para que o bebê ficasse em segurança tão próximo quanto possível do fogo. À noite, para protegê-lo das lufadas de vento frio, as moças deveriam dormir entre a porta e o bebê.
Na tarde seguinte, a missionária foi orar com as crianças do orfanato. Para as incentivar à oração, ela fez uma série de sugestões e lhes contou a respeito do bebê.
Explicou a dificuldade em mantê-lo aquecido, sem a bolsa de água quente. Também disse que o bebê poderia morrer de frio.
Mencionou ainda a irmãzinha de 2 anos que não parava de chorar a ausência da mãe.
Então, uma menina de 10 anos se ergueu e orou em voz alta: "por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já seja tarde, porque o bebê pode não agüentar.
Por isso, manda a bolsa ainda hoje.
E... Deus, já que estás cuidando disso mesmo, por favor, manda junto uma boneca para a irmãzinha dele, para que saiba que também a amas de verdade."
A missionária nem conseguiu dizer assim seja. Poderia Deus fazer aquilo?
O único jeito de Deus atender o pedido da menina seria por encomenda de sua terra natal, via correio. Ela lembrou que estava na áfrica central há 4 anos.
Nunca havia recebido uma encomenda postal de sua casa. E mesmo que alguém tivesse a idéia de mandar um pacote, quem pensaria em mandar uma bolsa de água quente, para um local na linha do Equador?
Naquela tarde, um carro estacionou no portão da casa e deixou um pacote de 11 kg. na varanda.
As crianças do orfanato rodearam o pacote. Quarenta olhos arregalados acompanharam a abertura. Eram roupas coloridas e cintilantes. Havia também ataduras, caixinhas de passas de uva e farinha. E, bem no fundo da caixa, uma bolsa de água quente, novinha em folha.
Rute, a garota que pedira a bolsa, na prece, gritou: "se Deus mandou a bolsa, mandou também a boneca."
Será?
E lá estava ela. Uma linda boneca.
Rute, olhando para a missionária, perguntou: "posso ir junto levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Deus a ama muito?"
O pacote fora enviado há 5 meses, por iniciativa de uma ex-professora da missionária, que resolveu enviar uma bolsa de água quente, sem mesmo saber porquê.
Uma das suas auxiliares, ao fechar o pacote, decidiu mandar uma boneca.
Tudo isso, cinco meses antes, em resposta a uma oração de uma menina de 10 anos que acreditou, fielmente, que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela tarde.
domingo, 12 de junho de 2011
MUNDO VIRTUAL... SOLIDARIEDADE

Um executivo entrou num restaurante carregando um computador de mão, escolheu uma mesa bem afastada, para almoçar, e ao mesmo tempo, adiantar alguns trabalhos pendentes. Estava louco para entrar de férias, pois sua vida era muito corrida. Fez seu pedido, um filé de salmão caprichado. Enquanto abria seu computador, ouviu uma voz: Era um menino, que pediu:
- Tio, dá um trocado?
Atento ao computador, disse que não tinha. Mas o menino insistiu:
- Só uma moedinha, tio, para comprar um pão.
Sem tirar os olhos da tela do computador, e tentando se livrar da criança, o homem falou que compraria o pão. O menino ainda pediu:
- Tio, pede para colocar manteiga e queijo também?
Ao perceber que não se livraria tão rápido assim da criança, falou:
- Tá bom, mas depois me deixe trabalhar, pois estou muito ocupado.
Sua comida chegou, mas ele ficou constrangido, pois o garçom perguntou se queria que tirasse o menino dali.
O homem respondeu:
- Não, ele fica. Traga um sanduíche de queijo com manteiga, e uma refeição decente para ele.
Nesse momento, o menino se sentou e perguntou o que o homem estava
Fazendo. Ele respondeu:
- Estou lendo uns e-mails.
O menino não entendeu e o homem tentou explicar:
- Emails são mensagens mandadas por pessoas via Internet. É como se fosse uma carta, só que via Internet, dentro do computador.
Querendo entender o menino perguntou:
- O que é Internet, tio?
E o homem explicou:
- É um local no computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem tudo no mundo virtual.
O menino quis saber mais:
- E o que é virtual, tio?
Tentando se livrar de tantas perguntas, começou a explicar ao menino:
- Virtual é um local onde imaginamos algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em como queríamos que fosse.
O menino, atento, respondeu:
- Entendi tio, eu também vivo neste mundo virtual.
O homem perguntou se ele tinha computador e o menino respondeu:
- Não, mas meu mundo também é virtual: Minha mãe sai de madrugada e só chega em casa muito tarde, quase não a vejo. Eu fico com meu irmão pequeno que chora de fome, e eu dou água para ele pensar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas eu não entendo, pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai tá preso há muito tempo. E eu fico imaginando, minha família junta em casa, com muita comida, muitos brinquedos de Natal, e eu, indo para a escola, para virar médico um dia. Isto não é virtual, tio?
Naquela hora, o homem, emocionado, evitando chorar, fechou seu computador. Enquanto esperava o menino terminar sua refeição, pensava no que aquela criança o fez lembrar: da prática da solidariedade. Algo que ele já tinha se esquecido. Pagou a conta, deu o troco para o menino. Antes de ir embora, o menino, satisfeito, agradeceu com um sorriso puro, verdadeiro, e falou:
Obrigado, tio! Você é legal!
LIÇÃO DE VIDA:
Infelizmente, esta ainda é a história de muitos meninos e meninas. E às vezes, na correria do dia-a-dia, esquecemos desta prática tão bela, que é a solidariedade. Algo que faz bem a quem recebe, e a quem dá.
domingo, 5 de junho de 2011
Ser feliz em meio às ruínas

Nos tempos de guerra, um comerciante, chorava inconsolável ao ver destruída sua pequena loja onde vendia materiais de corte e costura. Era mais uma perda na sua vida, já que a escola onde a filha estudava havia sido bombardeada, não restando esperança de existir algum sobrevivente.
Uma idosa, que passava por perto, carinhosamente falou para o comerciante:
- Olha, senhor, dentre as ruínas, ainda resta esperança: as lãs, linhas e agulhas estão intactas. Com elas poderão ser fabricados agasalhos e gorros para aquecer os doentes do hospital.
O comerciante, sem saber direito o que fazer, começou a catar as lãs, linhas e agulhas junto com a idosa, e depois seguiu para um pequeno galpão abandonado. Lá, com a ajuda de diversas pessoas confeccionou várias peças de lã.
Terminado o trabalho, e ainda sem saber o por quê de seu destino, embrulhou tudo num grande saco, entrou no hospital e começou a distribuir os agasalhos para todas as enfermarias.
Os doentes sorriam agradecidos, pois o frio era intenso e o hospital não estava capacitado para acolher tantos doentes. Muitos estavam descalços, sem mesmo ter um cobertor sequer.
Durante a distribuição das roupas, o comerciante encontrou uma menina toda enfaixada, que reparou no rosto sofrido daquele homem, e de repente, começou a chorar. Mas suas lágrimas eram de alegria. E, segurando um pouco o choro, ela disse:
- Deus, quanta alegria!
O comerciante, ainda sem entender direito a reação daquela menina, perguntou:
- Por que você está tão contente? É só porque dei um par de meias para aquecer seus pés?
A menina, muito feliz, respondeu:
- Não são as meias, PAPAI... é a sua presença!
O comerciante, surpreso, e ainda sem nada entender, falou:
- Papai? Como assim, papai?... ora, minha filha estava na escola quando uma bomba explodiu...ninguém sobreviveu ...
A menina, porém, o interrompeu e disse:
- Mas eu sou a sua filha, papai... milagrosamente consegui sobreviver, e apesar destas faixas em meu rosto, nunca me senti tão feliz ao saber que o meu grande pai, mesmo numa hora de muito sofrimento, aproveitou os restos de uma ruína e me agasalhou!
LIÇÃO DE VIDA:
EXISTEM SITUAÇÕES EM QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS DIZEM QUE TUDO ACABOU, QUE NÃO TEM MAIS JEITO. MAS QUANDO COLOCAMOS TODA NOSSA FÉ EM DEUS, ELE NOS SURPREENDE. NOS DANDO FORÇA PARA QUE POSSAMOS NOS REERGUER E REERGUER AQUELES QUE TAMBÉM ESTÃO EM SOFRIMENTO.
O APÓSTOLO PAULO POR SERVIR TÃO FIELMENTE AO SENHOR JESUS DISSE: “PORQUE QUANDO ESTOU FRACO, ENTÃO É QUE SOU FORTE”.
APRENDAMOS TAMBÉM COM O PATRIARCA JÓ, QUE FALOU: “AINDA QUE ELE ME MATE, NELE ESPERAREI.” ISTO É CONFIANÇA, ISTO É FÉ!
(Jó capitulo 13, versículo 15)
(Silvio Ramos)
domingo, 29 de maio de 2011
A MINHA PRIORIDADE É...

No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem em um banco perto do playground.
- Aquele, logo ali, é meu filho. Ela disse, apontando para um pequeno menino usando uma camisa vermelha e que deslizava no escorregador.
- Um bonito garoto. O homem respondeu e completou,
- Aquela usando vestido branco, pedalando em sua bicicleta, é minha filha.
Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.
- Melissa, o que você acha de irmos?
E Melissa suplicou
- Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos.
O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração.
Os minutos se passaram e o pai levantou-se e novamente chamou sua filha.
- Hora de ir agora?
Outra vez Melissa pediu,
- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos.
O homem sorriu e disse,
- Está certo!
A mulher estranhando, disse:
- O senhor é certamente um pai muito paciente.
O homem sorriu e disse:
- O irmão mais velho de Melissa, Pedro,meu Pedrinho foi morto por um motorista bêbado no ano passado quando montava sua bicicleta perto daqui.
Eu nunca passei muito tempo com Pedro e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele.Então...
Eu prometi a mim mesmo não cometer o mesmo erro com Melissa.
Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta.
Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar.
Lição de vida:
Em tudo na vida estabelecemos prioridades.
Quais são as suas prioridades?
“A PALAVRA DE DEUS DIZ EM Mt 6.33: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.”
BUSCAR O REINO DE DEUS, É BUSCAR O SEU DOMÍNIO NA NOSSA VIDA. É DIZER: SENHOR JESUS PRECISO DE TI. ME AJUDA PARA QUE NÃO MAIS EU VIVA, MAS O SENHOR VIVA EM MIM.
LEMBRE-SE DA ORAÇÃO DO PAI NOSSO: VENHA A NÓS O TEU REINO. OU SEJA, É COMO SE VOCÊ DISSESSE, VENHA A NÓS O TEU DOMÍNIO. TU ÉS O MEU REI E EU SOU TEU SERVO.
FAZENDO ASSIM, VOCÊ DARÁ PRIORIDADE AS COISAS QUE REALMENTE TÊM VALOR NESTA VIDA. VOCÊ TERÁ MAIS MAIS TEMPO PARA DEUS E PARA SUA FAMÍLIA, PARA QUEM VOCÊ AMA. APROVEITE O QUE REALMENTE INTERESSA!”(Silvio Ramos).
quarta-feira, 25 de maio de 2011
UMA DAS MARIAS

Um dia, a menina Maria chegou em casa da escola, muito triste.
— O que foi? — perguntou a mãe de Maria.
Mas Maria nem quis conversa. Foi direto para o seu quarto, pegou o seu Snoopy e se atirou na cama, onde ficou deitada, emburrada.
A mãe de Maria foi ver se Maria estava com febre. Não estava. Perguntou se estava sentindo alguma coisa. Não estava. Perguntou se estava com fome. Não estava. Perguntou o que era, então.
— Nada — disse Maria.
A mãe resolveu não insistir. Deixou Maria deitada na cama, abraçada com o seu Snoopy, emburrada. Quando o pai de Maria chegou em casa do trabalho a mãe de Maria avisou:
— Melhor nem falar com ela...
Maria estava com cara de poucos amigos. Pior. Estava com cara de amigo nenhum.
Na mesa do jantar, Maria de repente falou:
— Eu não valo nada.
O pai de Maria disse:
— Em primeiro lugar, não se diz “eu não valo nada”. É “eu não valho nada”. Em segundo lugar, não é verdade.Você valhe muito. Quer dizer, vale muito.
— Não valho.
— Mas o que é isso? — disse a mãe de Maria. — Você é a nossa querida. Todos gostam de você. A mamãe, o papai, a vovó, os tios, as tias. Para nós, você é uma preciosidade.
Mas Maria não se convenceu. Disse que era igual a mil outras pessoas. A milhões de outras pessoas.
— Só na minha aula tem sete Marias!
— Querida... — começou a dizer a mãe. Mas o pai interrompeu.
— Maria — disse o pai — você sabe por que um diamante vale tanto dinheiro?
— Porque é raro. Um pedaço de vidro também é bonito. Mas o vidro se encontra em toda parte. Um diamante é difícil de encontrar. Quanto mais rara é uma coisa, mais ela vale. Você sabe por que o ouro vale tanto?
— Por quê?
— Porque tem pouquíssimo ouro no mundo. Se o ouro fosse como areia, a gente ia caminhar no ouro, ia rolar no ouro, depois ia chegar em casa e lavar o ouro do corpo para não ficar suja. Agora, imagina se em todo o mundo só existisse uma pepita de ouro.
— Ia ser a coisa mais valiosa do mundo.
— Pois é. E em todo o mundo só existe uma Maria.
— Só na minha aula são sete.
— Mas são outras Marias.
— São iguais a mim. Dois olhos, um nariz...
—Mas esta pintinha aqui nenhuma delas tem.
— É...
— Você já se deu conta que em todo mundo só existe uma você?
— Mas pai...
— Só uma. Você é uma raridade. Podem existir outras parecidas. Mas você, você mesmo, só existe uma. Se algum dia aparecer outra você na sua frente, você pode dizer: é falsa.
— Então eu sou a coisa mais valiosa do mundo.
— Olha, você deve estar valendo aí uns três trilhões...
Naquela noite a mãe de Maria passou perto do quarto dela e ouviu Maria falando com o Snoopy:
Sabe um diamante?
Luís Fernando Veríssimo, Folha de S. Paulo, Folhinha
LIÇÃO DE VIDA:
“Assim como esta garotinha, às vezes, nos sentimos um nada, algo sem valor. Mas Deus nos criou únicos. E Ele tem um propósito diferente em cada vida. Pois o nosso Criador sabe do grande valor que todos têm. Se você existe, é porque você é importante”(Silvio Ramos).
domingo, 15 de maio de 2011
Ouça a Voz de Deus!

Jaime era um médico recém- formado e trabalhava num hospital público em São Paulo. Ele sempre dizia ser a favor da eutanásia, ou seja, antecipar a morte, sem dor ou sofrimento, de um doente que não tem cura. Certa vez, o médico foi chamado para fazer um parto pré-maturo numa mulher muito pobre e de idade avançada. Ela e o bebê corriam risco de vida.
Ao chegar na cidade, Jaime descobriu que a mulher morava, num barraco de madeira num lugar muito carente. Mesmo assim, pediu uma bacia com água quente e panos limpos. Após várias horas de trabalho e cansaço, nasceu um menino.
Pouco depois, ao examinar o bebê para ver se nasceu perfeito, o médico percebeu que ele tinha um pezinho torto, voltado para trás. Ao lembrar que a mulher era muito pobre, e já estava no seu oitavo filho, Jaime pensou imediatamente em praticar a eutanásia. Naquele caso seria, aplicar uma injeção na criança, que nada sentiria e assim, pensou ele, pouparia mãe e filho de problemas futuros.
O médico se preparou para aplicar a injeção que tiraria a vida do menino. Mas, naquele exato momento, escutou uma voz que dizia:
- “Quem é você para decidir o destino desta criança? Com que direito você quer tirar uma vida?”
Apavorado, Jaime largou a seringa, receitou alguns remédios e foi embora apressado.
O tempo passou...
Jaime se casou, foi pai de uma filha e já era avô de Clara, uma linda criança que, após a morte de seus pais, num acidente de carro, passou a ser criada pelo avô.
Quando a menina estava com três anos de idade, os médicos descobriram que ela tinha uma doença ainda sem cura. Aí começou uma verdadeira correria para o doutor Jaime salvar a neta.
Ele procurava com colegas médicos, de todas as partes do mundo, uma solução, a cura para a doença da netinha que agora tinha apenas mais seis meses de vida.
Um dia, desesperado e chorando muito, doutor Jaime soube por um amigo, que numa cidadezinha do interior de São Paulo, havia um médico que fazia experiências sobre a doença de sua neta.
Imediatamente, foi à procura do tal médico, que explicou não ter feito, até aquele dia, nenhuma experiência com pessoas, mas somente com animais. Pensando em salvar a neta, doutor Jaime colocou toda a sua fé nessa possibilidade de cura e resolveu arriscar fazendo o tratamento imediatamente.
O resultado foi um sucesso. A menina foi curada. Doutor Jaime então, foi agradecer ao colega médico dizendo:
- Doutor... não... não sei nem como pagar pelo que o senhor fez pela minha neta, que é tudo na minha vida.
O médico, para surpresa de Jaime, falou:
- Não é preciso. O senhor está lembrado de um parto de risco que fez numa cidade muito pobre, numa mulher de idade já avançada?
Jaime rapidamente voltou no tempo e se lembrou, já com lágrimas nos olhos, disse que sim.
O médico, então concluiu:
- Pois é doutor, foi o senhor quem me trouxe ao mundo. E o meu nome é Jaime, em sua homenagem!
LIÇÃO DE VIDA:
“Deus age de maneira que muitas vezes não entendemos. Daí surgem as preocupações, levando-nos a dúvidas que atrapalham os propósitos de Deus na nossa vida. Imagine se o médico da nossa ilustração não tivesse dado ouvidos a voz que pedia para que ele não matasse a pobre criança. Mais tarde, ele não teria a oportunidade de salvar a sua neta. Assim acontece conosco. Quando não ouvimos a voz do Senhor Jesus através da sua Palavra, deixamos de desfrutar algo muito maior que Deus planejou para a nossa vida. Então os erros, as desilusões, as frustações começam a fazer parte da nossa história. Porém, o que Deus quer é nos ajudar e realizar o seu propósito em nós. Porque o seu amor é imenso e sua misericórdia vai de geração a geração”(Silvio Ramos).